Nos últimos quatro anos, o mercado brasileiro de bioinsumos cresceu a taxa média anual de 21%. Essa expansão é quatro vezes maior que o ritmo mundial, de acordo com a CropLife Brasil, associação que representa as empresas de biotecnologia.
Em 2023, as vendas de bioinsumos aos agricultores brasileiros movimentaram cerca de R$ 5 bilhões. A lista de produtos inclui tanto soluções para controle de pragas e doenças quanto para estimular o crescimento das plantas.
“O último ano foi desafiador para a indústria de insumos agrícolas como um todo”, diz Eduardo Leão, diretor-presidente da CropLife Brasil. “Apesar disso, o segmento de bioinsumos agrícolas manteve o ritmo de crescimento, motivado pela relação custo-benefício do produto e pela sinergia de adoção com outras tecnologias agrícolas. Isso motivou o aumento dos investimentos em inovação e a ampliação do portfólio de novos produtos.”
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Em 2023, a agricultura brasileira movimentou R$ 5 bilhões em vendas de bionsumos. Os inseticidas biológicos responderam pela maior fatia de mercado (32%).
Entre as culturas, a soja lidera esse tipo de consumo no país. O grão, que é considerado carro-chefe do agronegócio nacional, responde 55% do mercado desses produtos no Brasil. O milho aparece na segunda posição (12%), seguido da cana-de-açúcar (6%).
Mercado mundial de bioinsumos
Em todo o planeta, os bioinsumos movimentaram entre US$ 13 bilhões e US$ 15 bilhões em 2023. Até 2032 esse segmento pode triplicar, chegando a US$ 45 bilhões.