Em artigo publicado na Edição 229 da Revista Oeste, o colunista Evaristo de Miranda aborda uma situação que tem um dos setores mais produtivos da economia brasileira como alvo. De acordo com ele, o país convive com uma “narrativa agrofóbica”.
Leia um trecho do artigo sobre “narrativa agrofóbica”
“Segundo a narrativa agrofóbica, o dito modelo agrário-exportador teria implantado monoculturas de exportação em latifúndios, em parte improdutivos pelo acúmulo e concentração desnecessária de terras. Comunidades no entorno ficaram dependentes das grandes propriedades, a quem fornecem mão de obra barata. Atividades capazes de gerar trocas locais e regionais são descartadas. Buscam-se produtos de exportação: café, carne, cacau, soja, cana-de-açúcar etc. A estrutura fundiária concentrada e desigual favorece grandes produtores em detrimento dos pequenos e das produções familiares, segundo rezam textos escolares.
Dos manuais escolares às redações de jornais e revistas, passando pelas provas do Enem e por certa intelectualidade, o anátema anacrônico é reiterado: o agronegócio voltado para a exportação serve a interesses externos, impede o acesso à terra e leva ao atraso. Isso não tem qualquer fundamento na realidade predominante no mundo rural. Produtos de exportação, sob liderança do Brasil, atendem em primeiro lugar ao grande mercado interno nacional, e seus excedentes vão para o exterior. As carnes são um exemplo.”
No texto, Miranda, que é pesquisador aposentado da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), ainda destaca o fato de a maioria absoluta do volume da carne produzida no Brasil ficar no… mercado interno.
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Revista Oeste
A Edição 229 da Revista Oeste vai além do texto de Evaristo de Miranda. A publicação digital conta com reportagens especiais e artigos de Carlo Cauti (matéria de capa e coluna econômica), J. R. Guzzo, Augusto Nunes, Alexandre Garcia, Cristyan Costa, Rodrigo Constantino, Ana Paula Henkel, Guilherme Fiuza, Silvio Navarro, Eugenio Goussinsky, Daniela Giorno, Adalberto Piotto, Rute Moraes, Dagomir Marquezi, Joanna Williams (da Spiked) e Flávio Gordon.
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Essa esquerdalha ptralha c4n4lh4 é que atrapalha.