A Grão Direto, agtech focada na comercialização agrícola, recebeu nesta sexta-feira, 4, R$ 40 milhões em mais uma rodada de investimentos. Quatro gigantes do agronegócio integraram o montante: Amaggi, ADM, Cargill e Louis Dreyfus — e se juntaram a outros players de peso, como a Bayer e alguns fundos internacionais.
O Conselho Administrativo de Defesa Econômica agora avalia a operação. Entre os novos investidores da Grão Direto, pelo menos dois (ADM e Louis Dreyfus) já utilizam a agtech em suas transações digitais. Além disso, Cargil e Amaggi anunciaram que também vão aderir ao programa.
Alexandre Borges, CEO da startup, afirma que “com a Grão Direto, um pequeno comprador pode usar a mesma plataforma das maiores empresas do agronegócio do mundo” para vender sua produção.
Ao longo de 2021, a plataforma movimentou mais de 200 mil operações de compra e venda de grãos de produtores de todo o país. Desde que foi criado, o aplicativo foi baixado 190 mil vezes. Os clientes se espalham por mais de mil municípios.
“A inovação faz parte do DNA do agricultor brasileiro”, disse Borges. “A mesma revolução digital já promovida ‘dentro da porteira,’ estamos fazendo junto com ele também fora da porteira.”
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Pouca gnt entende qdo eu digo: o Brasil não vende produtos agrícolas, mas sim terra (aluga), sol, água e tecnologia.