A safra de arroz de 2023 será de 10 milhões de toneladas, o resultado é 7% menor, em comparação a 2022. A estimativa é da Companhia Nacional de Alimentos (Conab).
Com a redução, a colheita será a menor em 25 anos, conforme os dados no histórico Conab. Apenas a safra de arroz de 1998, que fechou em 8,5 milhões de toneladas, teve um desempenho pior que o previsto para a atual.
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Para a retração, não houve a queda da produtividade. Nesse quesito, os números são melhores que em 2022. Contudo, reduziu-se a área plantada, o que afetou a capacidade de produção.
Lavouras de arroz no Brasil
A extensão dedicada às lavouras caiu 7,5% — a perda é de quase 140 mil hectares. No ciclo em curso, 1,5 milhão de hectares são dedicados à cultura. A maior parte fica na Região Sul do país, que concentra por volta 90% da colheita nacional.
Entre os Estados, o grande produtor é o Rio Grande do Sul. Praticamente 70% de toda a colheita nacional é gaúcha. Santa Catarina, na mesma região, aparece na segunda posição do ranking nacional: 1,2 milhão de toneladas. O top 3 fecha com o Tocantins, 530 mil toneladas.
A produção brasileira de arroz é equivalente à demanda interna. Porém, o país exporta 1,5 milhão de toneladas para outros países, o que faz ele importar quase a mesma quantidade do mercado internacional. Contudo, por volta de 85% de todo o consumo nacional é mantido pela produção do agronegócio do Brasil.
Ao comparar com a população atual do Brasil, a safra da cultura corresponde a cerca de 50 quilogramas por habitantes. Atualmente, o país tem 203 milhões de moradores, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
Esse grão faz parte da base diária para a nutrição da população brasileira. Além disso, os dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos mostram que o arroz está entre os alimentos mais consumidos do planeta.
Lástima que tiraram os produtores arrozeiros de Roraima. Um crime lesa-pátria. Agora fazer o que, importar do Paraguay.