Desde os ataques terroristas de 7 de outubro, nove Estados brasileiros aderiram à definição de antissemitismo da Aliança Internacional para a Memória do Holocausto (IHRA, na sigla em inglês).
O documento, que não tem função de lei, define um conceito único de antissemitismo, com exemplos práticos de fácil compreensão. Serve como uma referência para estimular líderes de todo o mundo a desenvolverem estratégias nacionais e regionais para combatê-lo.
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Os representantes da comunidade judaica brasileira iniciaram esta jornada em meio ao aumento do discurso de ódio contra os judeus, que se imaginava enfraquecido. Mas que irrompeu com certa intensidade depois da reação de Israel ao grupo terrorista Hamas, autor dos ataques, na Faixa de Gaza.
A adesão mais recente à definição foi do Distrito Federal, na terça-feira 10. Neste ano, já haviam aderido os Estados de Goiás (24 de fevereiro); São Paulo (15 de março); Rio de Janeiro (3 de maio); Roraima (20 de maio); Rondônia (20 de maio); Amazonas (21 de junho); Minas Gerais (8 de agosto) e Paraná (26 de agosto).
O governo federal, durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro, encampou a definição em 9 de novembro de 2021.
A campanha das entidades judaicas não tem prazo. Vai até conseguir o máximo de Estados apoiando. De preferência, os 26 Estados brasileiros. Além de municípios e instituições.
“Nossa ação é se desdobrar para que os Estados, cidades e algumas instituições emblemáticas brasileiras possam também fazer esse compromisso de adesão”, afirma a Oeste o diretor executivo da Confederação Israelita do Brasil (Conib), Sergio Napchan.
Trabalho de articulação
Cada adesão resulta de um trabalho de articulação das entidades judaicas com as autoridades estaduais. O processo depende muitas vezes de interlocutores com bom trânsito em ambas. A assinatura do Distrito Federal, por exemplo, contou com a atuação do advogado Alberto Toron, que segundo a Conib, fez o papel de articulador.
Dentro de um movimento global crescente, mais de 40 países já aderiram ao documento. Nas Américas, Argentina, Estados Unidos, Canadá, Uruguai, Panamá, Colômbia e Guatemala o adotaram.
Dados recentes obtidos pela Conib, em colaboração com a Federação Israelita do Estado de São Paulo (Fisesp), revelam um aumento de quase 600% nas denúncias de antissemitismo no Brasil desde o início do conflito entre Israel e Hamas.
A definição de antissemitismo, ao longo dos anos, passou a incluir também discursos que discriminam ou rejeitam a existência de Israel, o que inclui o antissionismo como um tipo de discurso de ódio.
De acordo com a Conib, negar a ocorrência do Holocausto, fazer alegações mentirosas e estereotipadas sobre os judeus, considerar os judeus coletivamente responsáveis pelas ações do Estado de Israel também são alguns dos exemplos práticos do documento.
Que Israel possa se defender dos terroristas e que seu Povo viva em paz para todo sempre. Am Yisrael Chai.
Qualquer tipo de discriminação tem que ser combatido e penalizado. Onde se educa e se ensina o respeito ao próximo isso não existe.
tomara que consigam.
Onde os comunistas estão não haverá adesão. Os comunistas amam os terroristas do Hamas. São iguais.