O ministro da Cidadania, João Roma, defendeu na segunda-feira 26 uma reformulação do Bolsa Família no governo do presidente Jair Bolsonaro. Em entrevista ao Direto ao Ponto, comandado pelo jornalista Augusto Nunes na Jovem Pan, o ministro disse que houve uso-político eleitoral do programa nas gestões petistas de Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff (clique aqui para assistir).
“A utilização política foi evidente, inclusive nos primórdios da aplicação do Bolsa Família, porque na ponta você verificava muitos indícios de aparelhamento. Você via um viés partidário claramente se locupletando de uma ação governamental, de uma política pública de Estado”, afirmou Roma. “Foram vários casos, denúncias surgiram em relação a isso. […] Verificava-se a busca de um aparelhamento, de uma locupletação dessas ações governamentais por quesito ideológico-partidário.”
O ministro da Cidadania disse ainda que “o que se busca neste momento de reformulação do Bolsa Família é que o somatório dessas políticas públicas que resultam no programa possa estar mais claro, que a percepção do cidadão consiga atingir o princípio daquela política pública”.
“Você sana tudo isso dando transparência, dando disciplina à aplicação dessas políticas de Estado. Hoje você tem um programa estruturado, você tem a utilização de tecnologia, parâmetros que conseguem identificar essas pessoas e não simplesmente critérios subjetivos de pessoas sendo escolhidas por estarem agradando este ou aquele chefe político”, detalhou. “Que você possibilite àquele que está no Bolsa Família enxergar qual o intuito do Estado. Está ali para lhe dar uma proteção, para ser um anteparo no quesito social, mas o Estado quer que ele progrida, que se emancipe, que encontre toda a gama de direitos da nossa sociedade.”
Auxílio emergencial
Durante a entrevista na Jovem Pan, João Roma foi indagado se a interrupção no pagamento do auxílio emergencial nos três primeiros meses deste ano havia sido um equívoco. Em 2020, o governo federal pagou nove parcelas do benefício, entre abril e dezembro: cinco de R$ 600 e quatro de R$ 300. O auxílio foi suspenso por três meses e retomado em abril deste ano. Estão previstas agora quatro parcelas mensais, que podem variar de R$ 150 a R$ 375.
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“O auxílio emergencial, para ser executado, foi um somatório de esforços. O Legislativo teve um papel fundamental, tanto em 2020, no Orçamento de Guerra, quanto agora em 2021, aprovando a PEC [Proposta de Emenda à Constituição] Emergencial”, destacou o ministro. Segundo ele, a suspensão dos pagamentos se deveu a uma avaliação de que a pandemia de covid-19 “já estava refluindo” no fim do ano passado.
ACM Neto
Eleito deputado federal pelo Estado da Bahia em 2018, João Roma foi chefe de gabinete do ex-prefeito de Salvador ACM Neto, hoje presidente nacional do Democratas, de 2013 a 2018. Quando aceitou o convite de Bolsonaro para entrar no governo, essa relação política se estremeceu. ACM Neto manifestou publicamente sua contrariedade em relação à decisão do aliado.
Questionado como estaria a relação entre os dois neste momento, João Roma respondeu: “Não está. Desde o dia 12 de fevereiro não nos falamos. O ex-prefeito adotou uma postura crítica em relação ao governo Bolsonaro, e eu e o meu partido, o Republicanos, decidimos apoiar o governo”.
“No momento, estou me dedicando a esta que, sem dúvida, é a missão mais desafiadora da minha vida pública. É um ministério muito importante e que tem uma missão muito especial, especialmente neste momento de pandemia, que é cuidar dos brasileiros que mais precisam. Então, estou dedicando toda a minha energia a desempenhar o meu trabalho”, completou Roma.
A esquerda é, em essência, uma aglomeração de pessoas infantilizadas, inadequadas à vida de adultos, complexadas e invejosas, que transferem para o Estado a responsabilidade de fazer “justiça” com as injúrias, opressões e maus tratos havidos durante a infância e não superados.
Transferem para nós (os que dão sustância à vida) a obrigação de zelar por eles e de fazer algo para compensá-los pelas suas mazelas, fraquezas e infortúnios.
Daí porque se fecham em bolhas, cooptando e aliciando iguais, criando regras e direitos afirmativos cujos beneficiários são eles próprios, num moto-contínuo consumo das riquezas produzidas geralmente por aqueles que não possuem essa mente doentia, até a exaustão completa.
São, em última análise, a erva daninha que necessita de limites, caso contrário destroem toda e qualquer lavoura!