A Advocacia-Geral da União (AGU) bloqueou “por engano” os bens de uma mulher que supostamente teria financiado a viagem de manifestantes até Brasília.
Terezinha de Fátima Issa da Silva foi associada a uma empresa de fretamento de ônibus devido a uma nota fiscal encaminhada à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e remetida à AGU.
Segundo a empresa de turismo, por um erro de cadastro, uma nota fiscal com o nome de Terezinha foi gerada por engano. Porém, logo após o equívoco, a sócia-proprietária relatou que a nota foi cancelada e uma segunda foi gerada com o nome da verdadeira contratante do serviço. “Foi um erro de sistema que emite as notas fiscais”, explicou à AGU.
Em um primeiro pedido do órgão para bloquear R$ 6,5 milhões em bens de financiadores dos atos, Terezinha chegou a ter suas contas barradas.
Depois de solicitar os bloqueios, a AGU recebeu provas de que a nota fiscal do fretamento de veículo foi emitida com o nome da pessoa errada. Na quinta-feira 19, Advocacia-Geral pediu para excluir o nome de Terezinha do processo e liberar os bens dela.
Bloqueio de bens
AGU ampliou o pedido de bloqueio de bens de empresas e participante dos atos de 8 de janeiro. O valor inicial solicitado era de R$ 6,5 milhões. No entanto, o órgão pediu o aumento do montante para R$ 18,5 milhões.
A solicitação visa a garantir o ressarcimento à União dos prejuízos causados pela depredação do patrimônio público nos atos na Praça dos Três Poderes. Até o momento, a AGU identificou pelo menos 52 pessoas e sete empresas que atuaram no financiamento de transportes. O pedido de bloqueio de bens de empresários foi feito à Justiça Federal do Distrito Federal.
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