'Alexandre de Moraes é um ditador desgraçado', diz Silas Malafaia

Na terça-feira 21, o pastor Silas Malafaia disse no seu canal no YouTube que o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes é um “ditador desgraçado que tem sangue nas mãos”. A declaração de Malafaia faz referência à morte de Cleriston Pereira da Cunha, preso pelos atos do 8 de Janeiro — e morto na prisão.

“Ditador desgraçado Alexandre de Moraes, tem sangue nas tuas mãos. Com a conivência dos dez ministros do STF, com a conivência do senhor Rodrigo Pacheco (PSD), esse covarde frouxo, presidente do Senado, que mancha a reputação do povo mineiro e de grande parte dos senadores, com a conivência de uma imprensa covarde, omissa e parcial, com a conivência da OAB [Ordem dos Advogados do Brasil], cambada de covardes que só presta para defender esquerdopatas”, declarou Malafaia no vídeo publicado no seu canal no YouTube e nos seus perfis nas redes sociais.

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Cleriston ‘inocente’

No vídeo, o pastor chama Cleriston de “inocente”, destacando um laudo médico que comprova risco de morte na prisão. “Alexandre de Moraes não tava [sic] nem aí. E agora vem com cinismo: ‘O que aconteceu?'”, completa Malafaia. Isso porque Moraes pediu explicações à administração do presídio sobre a morte de Cleriston na Penitenciária da Papuda, em Brasília.

“E o que falar do Ministério dos Direitos Humanos? Só se for para defender esquerdopata e bandido. É uma vergonha o que estamos assistindo!”.

“A Constituição está sendo rasgada, o devido processo legal sendo rasgado, o Estado Democrático de Direito sendo jogado na lata do lixo. A esquerda cansou de fazer baderna neste país e nunca foi acusada de golpe. Pessoas que não têm foro no Supremo estão sendo julgadas com abuso de autoridade”.

Malafaia também cita o caso da agressão ao filho do ministro Moraes no Aeroporto de Roma. Segundo o pastor, as buscas nas casas dos envolvidos — a mando da ex-presidente do STF, Rosa Weber — foram “abuso de poder”. Malafaia destaca também que a atuação de Moraes no caso, como assistente de acusação, configura “usurpação de competência”.