Em comentário para o programa Oeste Sem Filtro, o jornalista Alexandre Garcia criticou o fechamento de escolas cívico-militares pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva.
“As escolas cívico-militares fizeram uma diferença muito grande na periferia”, disse Garcia. “Afastaram traficantes da porta da escola, dando ordem na escola, disciplina, limpeza, organização. Não houve mais desperdício de material.”
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Governo Lula decide acabar com escolas cívico-militares
O governo Luiz Inácio Lula da Silva decidiu pôr fim ao Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares (Pecim).
A determinação consta em um ofício encaminhado pelo MEC aos secretários educacionais dos Estados, conforme documento obtido por Oeste. O programa, criado em 2019 pela gestão Jair Bolsonaro, deve acabar até o fim deste ano.
O ofício foi assinado em 10 de julho pela Coordenadora-Geral Ensino Fundamental, Fatima Thimoteo, e pelo Diretor de Políticas e Diretrizes da Educação Integral Básica, Alexsandro do Nascimento Santos.
O que alega o MEC?
No documento, o MEC solicita aos Estados o início progressivo da desmobilização de todo o pessoal das Forças Armadas envolvido no programa.
O ofício pede ainda cautela na execução da ordem ao adotar de forma gradual “medidas que possibilitem o encerramento do ano letivo dentro da normalidade necessária aos trabalhos e às atividades educativas”.
O MEC determina aos coordenadores gerais do programa uma “transição cuidadosa das atividades que não comprometa o cotidiano das escolas e as conquistas de organização que foram mobilizadas pelo programa”.
O ministério ainda anuncia no documento que a incorporação das instituições de ensino cívico-militares à rede de ensino regular dos Estados vai ser objeto de definição e planejamento de cada sistema de ensino.
Nos primeiros dias de governo, o atual ministro da Educação de Lula, Camilo Santana, já havia dado indícios do fim do programa ao extinguir a Diretoria das Escolas Cívico-Militares no âmbito do MEC.
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Tchê. A esquerda quer censurar o nosso hino. Uma letra que fala de liberdade e isto incomoda quem gosta de ditaduras. Outra coisa para ser lembrada pelos jornalistas sérios: durante os goveros Lula e Dilma muitas escolas fundadas e financiadas por religiosos foram fechadas. Aqui na Serra Gaúcha foram mais de dez entre escolas antigas de padres ou de freiras. Hospitais em cidadezinhas do interior. Além de perderem o alvará de filantropia, não recebiam ajuda do governo e do Ministério da Educação. O meu glorioso Ginásio Santo Antônio dos Capuchinhos em Caxias do Sul teve que fechar. Era da rede cenesista. Ou seja, filhos de trabalhadores e do bairro pobre pagavam a metade da mensalidade… Em Flores da Cunha fecharam dois estabelecimentos e o pequeno hospital da Vila Segredo, lá em Ipê (perto de Antonio Prado) fechou. Em Canela também fecharam duas escolas católicas. Eu gostasria que este comentários fosse lido e entendido por ti. É muito difícil para os leitores da revista saberem se são “ouvidos”. Aqui em Caxias feharam o Colégio de irmãs, o Santíssima Trindade. O prédio passou para o Estado e funciona o quartel da Brigada Militar. Ali escolheram algumas salas e instalaram o colégio cívico-militar. O local fica num bairro de trabalhadores e foram disputadíssimas as vagas abertas. A esquerda deseja escolas que adotam pelos professores doutrinados a lavagem cerebral e daqui a pouco vão treinar as crianças para guerrilha. Aí tudo bem. Os escoteiros e as bandeirantes que se cuidem.