Seis alunos recorreram da punição determinada pela Universidade de Santo Amaro (Unisa) depois de divulgação de vídeo de “masturbação coletiva”. A instituição de ensino já admite rever as expulsões ocorridas durante uma partida de torneio de vôlei feminino, em São Carlos, interior de São Paulo.
O advogado Marco Aurélio de Carvalho, representante da Unisa, afirma que a punição tem caráter educativo e pedagógico. “A universidade quis passar o recado poderoso, para a sociedade, de que atos vexatórios e anticivilizatórios não serão tolerados.”
No entanto, o advogado afirma que a universidade vai rever os casos “desde que haja indícios mínimos de não participação dos estudantes nos eventos.”
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A defesa dos alunos declara que eles não tiveram o direito de defesa. Dessa forma, pede-se que eles sejam ouvidos pela direção da universidade. Os advogados também solicitam a retomada imediata ao curso de medicina, já que o prejuízo aos estudantes, ainda que futuramente inocentados, será irrecuperável.
Advogado de um dos alunos expulsos, Renato Franco de Campos alega que ele nem sequer participou do evento. De acordo com ele, uma nova perícia das imagens vai provar isso.
O advogado diz ainda que a responsabilidade não pode ser jogada apenas nos calouros. “As próprias faculdades têm suas responsabilidades, e penso que deveriam aproveitar a oportunidade para formar e educar pessoas, e não para punir”, afirma Campos, segundo o jornal Folha de S.Paulo.
Relembre o caso que envolveu a Unisa e a “masturbação coletiva” de estudantes de medicina
A Unisa expulsou um total de 15 alunos, que estariam envolvidos no episódio de “masturbação coletiva”. O episódio viralizou nas redes sociais em setembro, apesar de ter ocorrido em abril.
Vídeos mostram os atos obscenos durante partida de vôlei feminino na universidade. Alunos alegam que a prática é comum nos chamados “trotes”, rito universitário para iniciação de calouros.
Dos 15 estudantes flagrados em vídeo, todos foram expulsos. A Unisa não detalhou o grau de participação de cada aluno expulso.
A polícia apura ainda o envolvimento de estudantes veteranos no caso. Os calouros podem ter cometido o gesto obedecendo a ordens deles, algo comum aos trotes.
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O país está estrebuchando moralmente e não há nada a se fazer… a não ser viajar nos jatos da FAB.
Sigam os veteranos.
Vão encontrar o que procuram…
Demagogia a resposta dessa faculdade, devem estarem dando Graças a Deus pelos alunos terem entrado na justiça. Faculdade particular de Medicina não pode se dá ao luxo de abrir mão de 11 mil de mensalidades mês. Vai ficar tudo pelo dito não dito.
Acho importante investigar os veteranos que organizaram o trote. Eles são os principais culpados. Só com a punição dos veteranos é que esses absurdos vão acabar.