A Agência Nacional de Vigilância Epidemiológica (Anvisa) recomendou a suspensão de voos vindos do sul da África. A medida foi anunciada nesta sexta-feira, 26.
A nota técnica da Anvisa orienta o governo Federal a adoção de medidas restritivas de caráter temporário para conter a disseminação da nova variante do coronavírus (B.1.1.529) identificada na África do Sul.
As medidas sugeridas pela agência valem para seis países.
- África do Sul
- Botsuana
- Essuatíni
- Lesoto
- Namíbia
- Zimbábue
Atualmente, o Brasil não tem uma malha aérea com voos diretos desses países. Por isso, a Anvisa “recomenda a restrição de entrada de viajantes com essas procedências por qualquer meio de transporte, seja aéreo, rodoviário ou aquaviário”, informou a nota.
A orientação é para suspender a autorização de desembarque no Brasil dos viajantes estrangeiros que passaram pelos seis países nos últimos 14 dias. No caso dos brasileiros, a Anvisa prevê a realização de quarentena logo depois do desembarque no país.
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OMS é contrária a imposição de restrições
A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou os países nesta sexta-feira, 26, que não aconselha a imposição de restrições de viagens relacionadas à nova variante da covid-19.
Segundo a OMS, os países deveriam tomar uma “avaliação de risco baseada na ciência”.
“Até o momento, a implementação de medidas restritivas a viagens não é recomendada”, disse o porta-voz da OMS, Christian Lindmeier, em uma entrevista coletiva da Organização das Nações Unidas, em Genebra.
Reunião vai avaliar os riscos
A OMS convocou uma reunião de especialistas nesta sexta para avaliar os riscos da cepa B.1.1.529. A entidade vai definir se ela constitui uma variante de “interesse” ou “preocupação”.
As orientações adicionais aos governos serão passadas posteriormente, sobre as ações que podem ser adotadas diante da nova cepa.
O ministério da saúde deve tomar atitudes e ações rapidamente, para que em breve, não-culpem o governo por tudo de ruim que ocorrer. FECHAR AS FRONTEIRAS COM ESTES PAÍSES, EXIGIR TESTES E VACINAÇÃO. EIS O QUE DEVE FAZER QUEIROGA E O RESTANTE DO GOVERNO