A Anvisa publicou na quarta-feira 6 uma resolução que acelera a importação de produtos à base de canabidiol (substância extraída da maconha) para tratamentos de saúde.
Segundo a agência, a crescente demanda pela importação destas drogas tem resultado em tempo longo para a manifestação da vigilância sanitária, o que pode impactar em prejuízo à saúde dos pacientes.
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A importação de medicamentos à base de canabidiol está liberada no Brasil desde 2015 para o tratamento de dezenas de doenças, como epilepsia, mal de parkinson, esclerose múltipla e artrite. As drogas são fornecidas apenas com pedido médico.
Em seis anos, a Anvisa observou um aumento de mais de 2.400% (média de 400% ao ano) nos pedidos de importação destes produtos, as solicitações passaram de 896 em 2015 para 19.074 em 2020. Até setembro deste ano, já foram 22.028.
A expectativa é reduzir a espera por uma autorização de importação. Antes, o prazo já chegou a 75 dias, hoje está em 15 dias úteis e, em um mês, deve ficar em cinco.
Para uso medicinal (e controlado) parece ser eticamente bom.