Apenas 8% dos homicídios cometidos no país têm o seu autor identificado. Menos de 2% dos milhões de assaltos cometidos no Brasil são esclarecidos. Colocando de outra forma: a chance de sucesso de um assaltante no Brasil é de 98%, mostra o colunista Roberto Motta, em artigo publicado na Edição 162 da Revista Oeste.
Os dois criminosos responsáveis pelo sequestro, pela tortura e pelo assassinato do jornalista Tim Lopes, no Rio de Janeiro, ficaram presos apenas cinco e sete anos, respectivamente. Os criminosos que arrastaram o menino João Hélio pelo asfalto até a morte já estão todos em liberdade há muito tempo. Um deles, por ser menor de idade, ficou internado para cumprimento de “medidas socioeducativas” por três anos. Quando recobrou a liberdade, teve sua mudança e a de toda sua família para o exterior pagas por uma ONG de direitos humanos, porque estava se sentindo ameaçado. Em um episódio mais recente, um chefão de uma das principais facções criminosas do Brasil foi colocado em liberdade e imediatamente fugiu do país. Na sequência, um helicóptero, uma lancha, um Porsche e duas mansões foram devolvidos a ele.
“Esse Brasil é a criação da mentalidade ‘progressista’, que diz lutar contra a ‘violência‘, mas é incapaz de culpar e punir criminosos”, afirma Motta. “Um país que não consegue condenar o criminoso moralmente jamais conseguirá condená-lo judicialmente. São os ‘progressistas’ que querem nos convencer a vestir branco e pedir paz.”
Qual é a solução para o Brasil?
O colunista diz que, na verdade, o que o Brasil precisa é justamente o oposto: “precisamos declarar guerra aos criminosos — tanto os criminosos violentos que circulam nas ruas quanto os criminosos corruptos que infestam a política”.
Para Motta, o problema do Brasil não é a “violência”. O problema do Brasil é uma crise sem fim de criminalidade, cuja raiz está na impunidade generalizada.
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No entanto, sem dúvida que uns 35% dos homicidas ou que fizeram crimes tão cruéis quanto na prática acabam indo para a penitencia em algum momento, pois o Brasil está no 30º lugar em população carcerária, enquanto que está mais ou menos no 8º lugar em homicídios, o que mostra que muitos homicidas são seriais, então acabam sendo presos e indo para a penitenciaria em pelo menos algum dos seus crimes. o que é mostrado também pela reincidência de 70% dos criminosos hediondos, sinal de que cada um deles acaba sendo preso por só uma de 8 de suas reincidências coisa também mostrado pelo fato de que, quando o Estado de São Paulo ficou com a maior população carcerária do Brasil, ele ficou com o menor índice de homicídios do Brasil (e isso aconteceu anos ANTES do surgimento do PCC, sendo então absurda a tese de que foi o PCC que fez diminuírem os homicídios inclusive porque aliais os mesmo que dão essa tese absurda, em outros momentos falam que foi a grande proporção de população carcerária em São Paulo que teria originado o próprio PCC, então em todo caso, duas voltas de 180%, dá uma de 360% volta ao mesmo ponto: Foi de qualquer modo, mérito de haver uma grande quantidade de presos em São Paulo. Isso quer dizer, bom mais presos, evita-se mais que os seriais voltem a fazer crimes ao ser soltos.