Morreu, na madrugada desta sexta-feira, 5, aos 84 anos, o apresentador, ator, escritor, diretor e humorista Jô Soares. Ele estava internado no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, desde o dia 28 de julho, para tratar uma pneumonia. A informação foi confirmada por sua ex-mulher Flavia Pedras nas redes sociais.
“Viva você, meu Bitiko, Bolota, Miudeza, Bichinho, Porcaria, Gorducho. Você é orgulho pra todo mundo que compartilhou de alguma forma a vida com você. Agradeço aos senhores Tempo e Espaço, por terem me dado a sorte de deixar nossas vidas se cruzarem. Obrigada pelas risadas de dar asma, por nossas casas do meu jeito, pelas viagens aos lugares mais chiques e mais mequetrefes, pela quantidade de filmes, que você achava uma sorte eu não lembrar pra ver de novo, e pela quantidade indecente de sorvete que a gente tomou assistindo”, escreveu ela.
José Eugênio Soares nasceu em 1º de janeiro de 1938, no Rio de Janeiro. Trabalhou nas emissoras Continental, TV Rio, Tupi, Excelsior, Record, SBT e na Globo.
Em todas as suas inúmeras atividades artísticas, Jô Soares teve o humor como marca registrada. Foi seu ponto de partida e sua assinatura no teatro, na TV, no cinema, nas artes plásticas e na literatura.
Em 1987, Jô Soares comandou o programa Jô Soares Onze e Meia, exibido pelo SBT, rendendo mais de 6 mil entrevistas. Ele retornou à Globo em 2000, quando estreou o Programa do Jô.
Jô Soares também atuou com destaque na imprensa e foi um autor best-seller. Nos anos 1980, escreveu com regularidade nos jornais O Globo e Folha de S.Paulo e para a revista Manchete. Entre 1989 e 1996, assinou uma coluna na Veja. Também escreveu cinco livros, sendo quatro romances.
Os grandes humoristas foram: Mazzaropi, Oscarito e Grande Otelo. O resto só copiou, se bem que Costinha era genial.
Mazzaropi era um monstro, não ria nunca, melhor que Carlitos e Buster Keaton. Vejam os filmes antigos, porra.
Que comentário inconveniente. Primeiro por comparar pessoas incomparáveis e segundo por não perceber que esses nomes todos e outros tantos da boa época do humor brasileiro se complementavam. Talvez você esteja usando como critério a quantidade de risadas que você dava com um outro. Mas, se for isso, você deveria entender que há vários tipos de humor. O Jo Soares foi um grande humorista e fazia parte, com honras, desse time que nos deu tantas alegrias por muitos anos e que nos faziam esquecer um pouco das agruras e dificuldades da vida. E, finalmente, pela falta de respeito e consideração para com o grande Jo Soares. Você perdeu uma excelente oportunidade de ficar calado.
Que saudades dos tempos em que podia-se rir de um tudo, sem medo dos canceladores, dos checadores. Chega a ser emblemático que o Jô esteja indo embora num momento em que todo um mundo também esteja morrendo, infelizmente.
Eu sempre me lembrarei de um epitáfio que ele escreveu para si mesmo: Aqui jaz, enfim magro. Hoje em dia ele teria sido cancelado por gordofobia, entre outras acusações estúpidas e sem sentido.
gênio, inteligente
Uma grande perda do humorismo nacional. Vou usar o MAS. Mas externou várias vezes que admirava Fidel Castro. Deixei de assisti-lo.
E o que tem a genialidade humorística do Jo com o “admirar” Fidel Castro? Por que misturar as duas coisas?
Bons tempos, os do politicamente incorreto! Produziram gênios como Jô Soares, Casseta & Planeta, Chico Anísio, Ronald Golias, Costinha e tantos outros. O politicamente correto só produz mediocridades.
Casseta e planeta não.
Não obstante minha discordância com a sua atitude arrogante em relação aos entrevistados que recebia, sua morte é, sim, uma perda para o humorismo brasileiro.
De qualquer forma, vivemos tempos sombrios onde qualquer piada é crime; então ele deve ter partido no momento certo.
Uma grande perda. O Brasil fica menos inteligente. Sempre o adorei como humorista. Como apresentador, tinha minhas ressalvas, tanto que parei de assisti-lo. Mas o admirava muito. Divergir não implica em ser injusto ou mesquinho.
Feliz vida nova, grande Jô!
Morre um gênio. Deixa saudades e boas memórias. Vai em paz Jô Soares.
Uma grande perda para o humor e cultura Brasileira, uma grande inteligência.
Morre o corpo e fica seu inesquecível trabalho e imortal alma! Viva o Gordo!
Descanse em paz e sou muito grato por momentos que me fizeste feliz!
O políticamente correto não só traz mediocridade,traz avanços,inovações, veja que a Magazine Luiza se reatualiza ,traz de volta o passado quando se propõe a emitir carnezinhos