O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi o quinto a votar nesta quinta-feira, 22, no julgamento sobre a manutenção ou não da suspeição do ex-juiz Sergio Moro nos processos relacionados ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no âmbito da Operação Lava Jato.
Em março, na esteira das anulações das condenações de Lula, a Segunda Turma do STF analisou um habeas corpus apresentado pela defesa do petista e considerou Moro suspeito, por 3 votos a 2 — esta é a decisão julgada pelo plenário da Corte nesta tarde. No dia 15 de abril, o Supremo referendou a decisão de anular as condenações de Lula na Lava Jato, por 8 a 3.
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Barroso votou com o relator, contra a decisão da Segunda Turma que considerou Moro suspeito. Antes de iniciar o voto, o ministro fez questão de dizer que não analisou o mérito dos processos envolvendo Lula. “Não conheço qualquer desses quatro processos que tinham como réu o presidente Lula. Jamais exerci jurisdição sobre qualquer um deles. Por isso, não tenho nenhuma opinião sobre o mérito desses casos”, disse.
O ministro fez uma defesa enfática da Lava Jato e destacou o trabalho da operação no combate à corrupção. “Além de estrutural, era uma corrupção sistêmica. Porque uma engrenagem alimentava a outra. Não foram falhas individuais ou pequenas fraquezas humanas. Eram esquemas profissionais de arrecadação e distribuição de dinheiro desviado”, afirmou.
“Não estamos falando de bandidos assumidos, transgressores vulgares. Estamos falando de gente que se considerava de bem e, no entanto, fraudava, corrompia, achacava e lavava dinheiro como se fosse natural”, completou.
Barroso também afirmou que segue o entendimento de Fachin no que diz respeito à perda de objeto da decisão da Segunda Turma sobre a suspeição de Moro. Segundo ele, após os processos de Lula terem sido retirados da 13ª Vara Federal de Curitiba, a discussão sobre a parcialidade do ex-juiz se tornou inócua.
Com o entendimento de Barroso, o placar do julgamento neste momento é de 3 a 2 pela suspeição de Moro.
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Esses merdas são indesculpáveis! Eles sabem o que é correto e justo e ficam neste teatro de os votos vencidos sempre proferirem sentenças razoavelmente de acordo com a realidade e a justiça, enquanto que os argumentos mais boçais ficam com a maioria, que é o que de fato terá consequências na realidade.
É tudo um jogo. Desta vez é o Barroso que posa de correto.
O Fachin usa sua faquinha, e estraçalha a CF a todo o momento. Barroso carece de personalidade própria. Éuma maria vai com as outras.