Em conversa com apoiadores nesta segunda-feira, 19, Jair Bolsonaro deu a entender que pode não se candidatar à reeleição em 2022 caso o voto verificável não seja implementado no Brasil. O presidente tem subido o tom nas críticas ao modelo 100% eletrônico do sistema de votação do país, defendido por partidos de oposição e pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
“Eu entrego a faixa para qualquer um. Se eu disputar a eleição, né? Se eu disputar, eu entrego a faixa para qualquer um. Uma eleição limpa”, afirmou Bolsonaro. “Agora, participar de uma eleição com essa urna eletrônica… Alguns falam: ‘Ah, o Bolsonaro foi reeleito tantas vezes com o voto eletrônico’”, completou o presidente.
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Bolsonaro afirmou ainda que não acredita na aprovação do voto verificável pelo Congresso, a tempo de ser utilizado nas eleições de 2022: “Eu não acredito mais que passe na Câmara o voto impresso, tá? A gente faz o possível. Vamos ver como é que fica aí”.
No domingo 18, ao deixar o Hospital Vila Nova Star, em São Paulo, onde ficou internado por quatro dias tratando de uma obstrução intestinal, Bolsonaro voltou a criticar o sistema de votação atual no país. “Não entendo por que não querem o voto auditável. Será que esse voto eletrônico é usado no mundo todo? É tão confiável assim?”, indagou. “Tenho certeza de que a maioria de vocês não acredita no voto como está aí. As coisas evoluem. É igual banco. Eles buscam maneiras de evitar que hackers e bandidos entrem [no sistema].”
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Na ocasião, o presidente lembrou que o sistema atualmente utilizado no Brasil “é dos anos 1990”. “Por que a vontade doida do [Luís Roberto] Barroso de manter o sistema como está?”, questionou o presidente. “A apuração tem que ser também pública. Temos que afastar aquela história de que quem ganha eleição não é quem vota, mas quem conta os votos. […] Por coincidência, quem faz o maior ativismo contra o voto auditável é o ministro Barroso, presidente do TSE.”
J. R. Guzzo: “Na guerra do voto ‘impresso’, ninguém tem razão”
Proposta ALTERNATIVA ao Voto Impresso garante, sem necessidade de aprovação de PEC, 95% de confiança ao resultado das eleições, com 1% de margem de erro e com custos mínimos, se forem adotados os procedimentos sugeridos nesse vídeo do Canal OBTJ -> https://youtu.be/ebVV0EldkOY. Nada mais é que um teste de integridade em tempo real a ser realizado no dia das eleições em apenas 2% das urnas. Essa ideia resolve toda a polêmica, lembrando que o próprio voto impresso pode ser fraudado.
Se o opositor de Bolsonaro vencer a eleição de 2022 e houver suspeita de fraude, o Brasil terá portas abertas para uma guerra civil, que poderá vir em 2022 ou depois. Quem garante o poder político é o poder militar, e a estabilidade do poder econômico depende da legitimidade do poder político. Tudo dependerá do posicionamento do poder militar diante de uma eventual conquista ilegítima do poder político. Resumindo, como eu tenho dito, é o Brasil caminhando no fio da navalha.
O que ele quis dizer foi que sem voto impresso auditável não estará havendo realmente uma disputa, e condicionou a entrega da faixa a ter sido realmente vencido em uma disputa. É algo que ele tem dito, e é óbvio: não aceitará derrota em uma eleição suspeita.
Mesmo por que se mantiverem as atuais urnas não vai adiantar, os caras já tem o resultado das eleições prontos!!
Somos manipulados e achamos que vivemos em uma democracia faz tempo, estas últimas eleições municipais então foi um absurdo, depois daquele apagão, Boulos surgiu na frente kkkkkkk !! BOULOS kkkkkkk
Não se esqueçam……o Datafolha aponta o Lula com 53,4%( precisão cirurgica) da intençao de votos para presidente….
Querem aplicar o mesmo golpe que aplicaram contra o Trump nos USA.
Não deixaremos! Aqui tem brasileiros que se preocupam com o destino de seu país.
Isso é uma vergonha. Uma burla ao sistema confiável que viria por algo auditavel na prática. Que se pode contar um a um. E cuja solução é uma impressão simultânea. Ativismo político do TSE para fazer ganhar eleição no grito de quem entendem melhor. Antes de tudo é minha opinião como deve ser de milhões de brasileiros com o mínimo de informação
Só potências mundiais utilizam voto 100% eletrônico: Bangladesh, Brasil e Butão.