A Advocacia-Geral da União (AGU) entrou com uma ação na Justiça do Distrito Federal para cobrar R$ 15 milhões dos três condenados por colocarem uma bomba em um caminhão-tanque nas proximidades do Aeroporto de Brasília em 24 de dezembro de 2022.
A ação pública, protocolada nesta quinta-feira, 23, cobra os acusados por “dano moral coletivo causado pela ofensa à democracia e à segurança aeroportuária”.
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Segundo a AGU, os acusados colocaram a vida e o patrimônio de terceiros em risco, além de tentarem causar comoção social para justificar a decretação da intervenção militar na tentativa de impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 1º de janeiro.
Os condenados pelos crimes são:
- George Washington de Oliveira Sousa;
- Alan Diego dos Santos Rodrigues; e
- Wellington Macedo de Souza.
O órgão também utilizou como base o relatório da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro, que pediu o indiciamento dos três pelos crimes de associação criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado.
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De acordo com a denúncia do Ministério Público do Distrito Federal, os três condenados se encontraram no acampamento, que estava instalado em frente ao Quartel-General do Exército em Brasília.
Bomba no Aeroporto de Brasília: as condenações
Em maio, o empresário George Washington de Oliveira foi condenado a nove anos e quatro meses de prisão, e Alan Diego dos Santos recebeu condenação de cinco anos e quatro meses. As condutas envolvem os crimes de explosão, causar incêndio e posse de armas de fogo sem autorização.
Wellington Macedo foi condenado, em agosto, a seis anos de prisão em regime fechado, acusado de expor a integridade física da população mediante o uso de explosivos.
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