A Câmara dos Deputados aprovou, nesta quinta-feira 17, como grupos prioritários no Plano Nacional de Imunização (PNI) contra a covid-19, a inclusão dos bancários, motoristas de táxi, motoristas de aplicativo cadastrados antes da vigência da lei (que ainda não foi aprovada), “os trabalhadores e trabalhadoras domésticos” e portadores de doenças raras. Agora, o texto será discutido no Senado Federal.
A deputada Celina Leão (PP-DF), relatora do projeto, disse que os parlamentares procuraram priorizar para a vacinação categorias que não têm parado e estão mais expostas à covid-19, segundo uma reportagem do jornal Valor Econômico. “A gente espera que nem precise ter prioridade, que tenhamos todos os trabalhadores vacinados, mas em muitos lugares têm sido necessária uma lista de prioridade”, afirmou.
O Novo foi o único partido contrário à proposta. Segundo o seu líder na Câmara, Vinícius Poit (SP): “A gente tá colocando todo mundo, ou muitas áreas, como prioridade. E eu aprendi que quando a gente coloca todo mundo como prioridade, nada é prioridade e a gente pode acabar deixando muita gente que precisa de fora [da vacinação]”.
Leia também: “Avanço da vacinação impulsionará retomada, dizem especialistas”