O desabamento de parte de um cânion no Lago de Furnas, em Capitólio (MG), que provocou a morte de pelo menos sete pessoas, é tratado como “episódio raro e não recorrente”, explicou o secretário nacional de Proteção e Defesa Civil do Ministério do Desenvolvimento Regional, coronel Alexandre Lucas.
Em entrevista à Rádio Itatiaia, neste domingo, 9, ele ressaltou que deve ser feito monitoramento, com pesquisas geológicas e geotécnicas, para verificar se foi “fatalidade ou se há outros riscos”.
“Eu nunca ouvi uma notícia de deslocamento de pedras naquela região que proporcionasse um risco daquele tipo”, afirmou o coronel.
“Não podemos dizer ser um desastre recorrente. Ou seja, passivo de mapeamento de risco por recorrência”, prosseguiu. Ele também ressaltou que desprendimentos de rochas ocorrem com “até certa frequência no Brasil, mas em lugares recorrentes. Quando você tem algum sinal de queda, que aquela rocha está com fratura e se movimenta, se tem condição de tomar medidas de isolamento”, completou.
Tragédia ocorreu no sábado
Um deslizamento de pedras no Lago de Furnas, na cidade turística de Capitólio, no centro-oeste de Minas Gerais, caiu sobre embarcações com turistas no sábado, 8.
Quatro barcos foram atingidos: “Jesus” (do qual sete pessoas morreram, e três continuam desaparecidas), “EDL” (14 passageiros resgatados), “Nova Mãe” (nove salvos) e outro barco sem identificação, com dez pessoas socorridas.
A Defesa Civil de Minas Gerais alertou para a possibilidade de problemas na região da lagoa Capitólio duas horas antes do desastre. Com as chuvas intensas, a DF avisou sobre a possibilidade de ocorrer uma “cabeça d’água”.
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Se aquele paredão de rochas não foi obra humana, obviamente foi um desastre natural não recorrente. A menos que alguém comece com aquelas historinhas de que foi o Bolsonaro quem empilhou todas aquelas pedras para matar alguém. Só falta isso. Não me espanto se isso acontecer, o que tem de débil mental por aí, é incontável.