Após desdobramentos da morte do menino Henry Borel, o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos conclamou a todos os brasileiros sobre necessidade de união de esforços – entre governos, sociedade civil e cidadãos – pela proteção das crianças.
Nesta quinta-feira, 8, a mãe do menino, Monique Medeiros, e seu padrasto, o vereador carioca Dr. Jairinho, foram presos. O casal foi detido por suspeita de homicídio duplamente qualificado – com emprego de tortura e sem chance de defesa para a vítima –, por atrapalhar as investigações e por ameaçar testemunhas para combinar versões.
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O ministério de Damares Alves preferiu não comentar o caso específico “para não interferir no trabalho policial, já que o inquérito não foi concluído e tudo ainda passará pelo crivo do Judiciário”, mas aproveitou para pedir que vizinhos e familiares fiquem atentos a “comportamentos atípicos”.
Dados do Disque 100 confirmam que mais de 80% das denúncias relacionadas ao tema mostram que a criança e o adolescente normalmente são vítimas dentro de suas próprias casas. Segundo a Pasta, o governo federal tem feito sua parte e, só no ano passado, garantiu investimentos de aproximadamente R$ 75 milhões para o fortalecimento da rede de proteção e na promoção dos direitos da criança e do adolescente.
“Todos os casos recentes de violência só foram interrompidos e evitaram tragédias maiores quando alguém teve a coragem de romper o silêncio e pediu ajuda. Por isso, pedimos à toda a sociedade que denuncie”, diz a nota.
A violência contra a criança ou adolescente pode ser registrada no Disque 100, 24 horas por dia e sete dias por semana, inclusive finais de semana e feriados. Pela internet, as denúncias podem ser feitas pelo aplicativo Direitos Humanos Brasil ou nos aplicativos de mensagens Telegram (direitoshumanosbrasilbot) ou Whatsapp, pelo número (61) 99656-5008.