O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) negou, nesta segunda-feira, 8, um novo pedido de prisão do empresário Fernando Sastre de Andrade Filho, de 24 anos, envolvido em um acidente fatal com sua Porsche.
Em 31 de março, o empresário se envolveu no acidente que vitimou o motorista de aplicativo Ornaldo da Silva Viana, 52 anos. Em vez da prisão, o TJ-SP estabeleceu medidas cautelares, como a proibição de contato com os envolvidos e familiares da vítima. A decisão foi tomada pela 1ª Vara do Júri da Capital e mantida em sigilo.
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A Polícia Civil de São Paulo havia solicitado novamente a prisão preventiva de Fernando, depois de um primeiro pedido ter sido negado. A corporação alegou que o empresário poderia utilizar seu poder aquisitivo para influenciar testemunhas e manipular provas a seu favor.
A Promotoria de Justiça da 6ª Vara do Júri da capital também se manifestou a favor da prisão preventiva. Ainda sugeriu medidas, como a apreensão do passaporte e a suspensão da CNH, além da proibição de sair da área de jurisdição da vara e de contatar testemunhas.
As investigações sobre o dono da Porsche
O acidente ocorreu na Avenida Salim Farah Maluf. Ali, a Porsche de Fernando Sastre de Andrade Filho colidiu com o Renault Sandero de Ornaldo Viana.
O empresário foi indiciado por homicídio doloso, lesão corporal e fuga do local do acidente. Ele se apresentou à delegacia mais de 30 horas depois da colisão. A mãe de Fernando, Daniela Cristina de Medeiros Andrade, também foi mencionada nas investigações. Acabou acusada de tentar obstruir as apurações ao retirar o filho do local do acidente antes da realização do teste do bafômetro.
O secretário da Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, informou que a Polícia Militar investiga possíveis falhas dos policiais que permitiram que o empresário fosse socorrido pela mãe.
A justiça da Republiqueta de Banânia só f*** o pobre. Os endinheirados continuam nadando de braçadas na impunidade.