Desde o início de 2021, a cidade de Chapecó sofre os efeitos da pior fase da pandemia de coronavírus. Para enfrentar a crise sanitária no município catarinense de 225 mil habitantes, o prefeito João Rodrigues (PSD-SC) tomou uma série de medidas conjuntas para conter a covid-19. “Montamos uma unidade hospitalar dentro do Centro de Eventos, com 75 leitos de enfermaria e 20 leitos de UTI semi-intensiva, com recursos da prefeitura de Chapecó e com apoio do empresariado local”, explicou o prefeito, em entrevista ao programa Pingos nos Is, da rádio Jovem Pan, na última segunda-feira, 5. Outra medida adotada pelo prefeito foi a abertura de um ambulatório para oferecer o tratamento precoce aos pacientes diagnosticados com a covid-19.
Política de testagem rápida
Rodrigues também investiu na testagem para isolar rapidamente os pacientes doentes, inclusive os assintomáticos. A política de testes para diagnosticar a covid-19 em Chapecó mostrou-se 3,5 vezes mais recorrente do que a média nacional. O número de testes já realizados pelo município equivale a quase 50% da população, enquanto no Brasil não se chegou à proporção de 15%.
Em fevereiro deste ano, a prefeitura catarinense ganhou um reforço de 40 mil testes rápidos para acelerar a identificação de novos casos — os pacientes da rede pública recebem o resultado cerca de 20 minutos depois de feita a coleta.
Entre 22 de fevereiro e 8 de março, Chapecó adotou medidas restritivas mais severas por 14 dias: proibiu abertura de serviços não essenciais e suspendeu as aulas. “Fiz o lockdown em fevereiro para montar a estrutura. Lockdown só faz sentido se for para montar as estruturas para atender o povo”, defende Rodrigues. Durante a vigência da medida, no entanto, a cidade não parou por completo — os supermercados funcionaram normalmente e estima-se que cerca de 45% dos trabalhadores locais continuaram exercendo suas atividades. A partir de 9 de março, as restrições foram relaxadas e a prefeitura permitiu a reabertura do comércio, bares, restaurantes, shoppings, e até cinemas, ainda que com restrições de horário e limitação de pessoas.
Casos de covid-19 em Chapecó em comparação com os do Brasil
Na última quinta-feira, 8, Chapecó contabilizava 489 casos ativos da covid-19. Por 100 mil habitantes, até ontem, o município registrou 218 pacientes contaminados pela doença. Na mesma data, a taxa nacional de doentes por 100 mil habitantes era 2,6 vezes maior: 568. Só para se ter uma ideia de como as taxas de contaminação pela covid-19 estão caindo na cidade catarinense, há um mês, em 8 de março, Chapecó registrava 7,5 vezes mais casos ativos da doença: eram 3.686 doentes no total — o que equivale a 1.645 a cada 100 mil chapecoenses.
Média móvel de mortes diárias em queda
Desde o início da pandemia até ontem, o número total de mortos em Chapecó somou 551. Em 3 de março, considerando os óbitos dos sete dias anteriores, a média móvel de mortes diárias por 100 mil habitantes relacionadas à doença na cidade chegou a 5,87. No mesmo dia, para 100 mil habitantes, o Estado de Santa Catarina registrou 0,99, e o Brasil, 0,62.
Passados seis dias, em 9 de março, quando o município já havia aumentado a oferta de leitos de UTI no SUS em cerca de três vezes, o indicador caiu para 4,72. A partir de então, o índice continuou a se distanciar de 5. Ontem, 8 de abril, a média móvel de mortes diárias por 100 mil habitantes em Chapecó chegou a 1,27 — índice menor do que o estadual (1,45) e o nacional (1,33). O levantamento foi realizado por Oeste, com dados do Ministério da Saúde.
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É triste não assistir nenhum canal, como SBT e RECORD, que dizem apoiar o governo JB, fazer uma matéria sobre as cidades que estão vencendo a COVID com tratamento precoce. Estão em cima do muro.
Triste esta situação do nosso país, onde uma grande maioria e levado pela mídia podre, que trabalha somente em seu próprio benefício
Mas a imprensa esconde o caso Chapeco. So falam no “sucesso” de Araraquara com lockdown
Muito bem Dercio, essa turma que você relacionou, são os grandes entusiastas do quanto mais mortes melhor. Urubus .
e contudo, o prefeito da cidade está sendo tratado como mentiroso pela Turma do Contra, cuja finalidade não é outra senão “fritar” um genocida imaginário inventado pela turminha fofa e charmosa do Ódio do Bem (artistas, famosos, celebridades, “intelectuais”, “cientistas”, etc.) + partidos políticos de oposição ao Governo JB + STF + Imprensa Abutre (Globo, Folha Estadão, Veja, Istoé, Época, CBN, Globo News, CNN, Band News, TV Dória, etc.) + agências de checagens (Lupa, Comprova, E-Farsas, Boatos.org, Painel do CNJ, UOL Confere, Aos Fatos, Verificamos, Fato ou Fake, FactCheck) que são controladas pela referida Imprensa Abutre.
Eu vi uma reportagem em outro site que distorce está informação porque pegaram dados desde o início da pandemia… O que torna os números de Chapecó altos…não dando ênfase aos números atuais… infelizmente há um lado da imprensa que tenta desinformar a população