A condenação do ex-senador Fernando Collor de Mello (PTB) pelo Supremo Tribunal Federal (STF) expôs um esquema de corrupção que utilizou a TV Gazeta de Alagoas, afiliada da Rede Globo, para receber propina. O movimento levou o grupo de comunicação à recuperação judicial por causa de “empréstimos” milionários.
Na quinta-feira 25, o STF condenou Collor por corrupção passiva, lavagem de recursos e associação criminosa por recebimento e ocultação de R$ 20 milhões em propina paga em contrapartidas a contratos celebrados pela UTC Engenharia com a BR Distribuidora.
Segundo o Supremo, a propina era paga diretamente na conta de Collor e nas contas da TV Gazeta e da empresa Gazeta de Alagoas, ambas da família e que tem o ex-senador como acionista principal. O relator Edson Fachin destacou em seu voto que 65 depósitos foram feitos nas contas das empresas entre março de 2011 e março de 2014, em um total de R$ 13 milhões.
Para justificar os valores, investigadores afirmaram que houve uma simulação de empréstimos de Collor perante a TV Gazeta de Alagoas superior a R$ 35 milhões no período.
A pena do ex-senador vai ser definida na próxima sessão do STF. Collor nega que tenha recebido propina. A defesa afirmou que a condenação foi baseada em delações e alega que o dinheiro era fruto de rendimentos de suas empresas. Ele pode recorrer da decisão.
A Organização Arnon de Mello (OAM), que administra a emissora, acumula dívidas de mais de R$ 64 milhões. Por causa da situação, o grupo está em recuperação judicial. A OAM tem optado por não responder aos questionamentos e não comenta a recuperação judicial.
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“O roubo de milhões enobrece os ladrões.” Marquês de Maricá
Afiliadas da Globo ? Pudera, né ?
Votar em um sujeito condenado por corrupção… só no Brasil mesmo.
Qual a novidade gente? Naquela época eu tinha 20 e poucos anos e todo mundo já sabia que a rede esgoto elegeu o cagalhão e deu no que deu. Mas mesmo assim foi melhor que eleger o canalha de nove dedos . Adiamos a desgraça e até agora o Brasil não virou uma Venezuela ou Argentina. Mas é só questão de tempo. Volta Collor.
Uma coisa é certa e fatal: Fácil é roubar, o difícil é carregar. Esconder dinheiro, ainda mais nesses tempos de automação de TI, é impossível. Só se for em espécie, o famoso pixuleco, disso os petistas dão curso até de mestrado e doutorado. Mas mesmo assim, o famoso dinheiro na mochila, o “moche”, não funcionou, o Vaccari que o diga.
Se a afiliada recebe propina quem dirá a matriz.
Justiça pra uns, parcialidade gritante e revoltante pra outros. Justiça desse tipo não interessa aos brasileiros.
Não justifica, mas, quem atira a primeira pedra? Falo de 95% da classe política deste País e de quem condena e descondena!
A impressão que dá é que o STF vai atrás de todos os corruptos de um lado da sociedade. Os outros do outro lado – e têm MUITOS – podem qualquer coisa. Justiça e parcialidade não combinam
Oh Collor, porque você não fez o L? Teria se livrado facilmente dessa.