A divisão paulista da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel-SP) está preocupada com a decisão anunciada pelo governo do Estado de São Paulo nesta sexta-feira, 22. De acordo com a entidade, a estratégia de voltar a limitar o funcionamento desse tipo de estabelecimento tende a ser prejudicial ao setor, podendo provocar demissões em massa.
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Em nota, a Abrasel-SP calcula que as novas restrições ao funcionamento de bares e restaurantes em São Paulo poderão culminar na entrada de cerca de 20 mil profissionais nas estatísticas de desemprego do país. Conforme noticiou Oeste, com o governador João Doria decretando a volta de regiões do Estado às fases vermelha e laranja, esses locais só vão funcionar de segunda a sexta-feira, até as 20 horas. Aos sábados, domingos e feriados, não poderão abrir ao público, sendo permitido apenas o serviço de delivery. Por enquanto, as restrições estão previstas para permanecer até 8 de fevereiro.
Presidente do conselho estadual da Abrasel-SP, Percival Maricato pontua para a conscientização por parte dos estabelecimentos e de seus respectivos clientes. Ele não vê sentido na medida imposta por Doria. Como representante da entidade, ele põe em xeque o fato de tal ação realmente ajudar no combate à disseminação do coronavírus no Estado de São Paulo.
“Não contribuímos para a progressão da pandemia. Qualquer cidadão que frequenta restaurantes e bares que cumpre os protocolos sabe disso”, comenta Maricato. “Com as novas restrições, o Estado de São Paulo perde cerca de 20 mil empregos. E, portanto, serviços, PIB, investimentos, e a construção da gastronomia, que será difícil recuperar”, projeta o membro da Abrasel-SP ao sinalizar o efeito cascata de tal estratégia a entrar em vigor a partir da próxima segunda-feira, 25.
Encontrando culpados
Ao reforçar que bares e restaurantes deveriam permanecer abertos, Percival Maricato opinou a respeito de quem e quais setores seriam os responsáveis pela propagação do contágio da covid-19 no Estado. “Os verdadeiros culpados foram as eleições, o comércio de rua em dezembro, festas natalinas, aglomerações em praias, transportes públicos lotados, pancadões, festas clandestinas, estabelecimentos informais, e logo mais o Carnaval, em que boa parte do público não dará a mínima atenção para a comunicação do governo.”
È realmente difícil saber quais medidas devem ser tomadas. Mas essa medida de fechar estabelecimentos não trouxe resultado no início da pandemia, aqui e em outros paises, e com certeza não trarão agora. Repetir a mesma coisa já sabendo o resultado anterior, parece um tanto sem sentido. Na minha opinião, o tratamento precoce deixou de ser adotado por questões politiqueiras e já mostrou em diversos lugares que funciona na diminuição de internações e mortes. As condições de atendimento nos hospitais também deveriam ter sido mantidas ou ampliadas, e não foi feito. A vida precisa seguir em frente, e não é possível ficarmos nessa situação pra sempre. O medo está comandando a cabeça da maioria da população, e sendo assim, fica difícil as coisas voltarem ao normal.
O que adianta a Associação achar que vai demitir 20 mil pessoas e ficar de braço cruzado? Não entendo a falta de mobilização da classe para mudar isso…
E O QUE ESTÃO FAZENDO AS ASSOCIAÇÕES DE EMPREGADORES E EMPREGADOS DESSAS CATEGORIAS???? DEIXEM DE SER BUNDÕES E PROTESTEM!!! FAÇAM MANIFESTAÇÕES INTELIGENTES, SEM VIOLÊNCIA, COMPREM ESPAÇOS NOS GRANDES JORNAIS, REVISTAS, RÁDIOS, INGRESSEM NA JUSTIÇA E PARTAM SEM MEDO PARA A BRIGA JURÍDICA BEM FUNDAMENTADA!!! MÃOS À OBRA!!! DEIXEM DE CHORAMINGAR!!!
A PAUTA CRIMINOSA DO AGRIPINO LIXXO É FAZER A POPULAÇÃO “PASSAR FOME” PRA QUE O POVO SE REVOLTE COM O NOSSO PRESIDENTE BOLSONARO. AFFFFFFFFFFF
É o desgoverno doriana ! O que força o impeachment de B17 por todos os lados.
Nenhum governante pode impor aos seus governados o desemprego, a fome e a miséria. Não fechem. Resistam.
Atitude criminosa desse tiranete.