Neste fim de semana, um ciclone extratropical atingirá o litoral brasileiro. De acordo com a agência meteorológica Climatempo, o fenômeno natural deve afetar a Região Sul do Brasil — especialmente os Estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
O ciclone deste mês vai se dividir em dois eventos, com alguns dias de duração — e não como o de junho, que foi único e durou de 24 a 48 horas, conforme a região afetada.
O primeiro evento ocorrerá entre a sexta-feira 7 e o sábado 8, enquanto o segundo passará pelo litoral brasileiro entre a segunda-feira 10 e a quarta-feira 12.
Em junho, o ciclone que atingiu o Sul do Brasil passou muito perto da costa, por várias horas seguidas, e impulsionou grandes quantidades de umidade do ar para o continente. Ao entrar em contato com o relevo da Serra do Mar, essa “rajada” de umidade gerou uma chuva com volumes acima da média.
Desta vez, ocorrerão vários fenômenos. Entre a sexta-feira e o sábado, haverá uma frente fria de baixa pressão. Isso dará início a um ciclone, que vai se desenvolver mais longe da costa, a partir da baixa pressão que se move de oeste para leste.
O site especializado MetSul informou que haverá muita chuva no país — e menos impacto de vento. O perigo que este último vai apresentar será por possíveis vendavais isolados, associados a temporais que vão se formar durante a atuação de uma frente quente e depois uma frente fria.
Vento, um fator importante a ser analisado sobre o ciclone extratropical
O vento deste fim de semana será menos intenso que o verificado em junho. No mês passado, por exemplo, o vento passou de 100 quilômetros por hora na Estação de Tramandaí, derrubou árvores em Porto Alegre e deixou quase 2 milhões de gaúchos sem luz. Isso não está previsto agora.
A chuva, neste mês, deve afetar mais lugares. No entanto, a quantidade será inferior à registrada em junho.