Uma funcionária do setor de limpeza morreu atropelada por um caminhão-tanque quando trabalhava em um pátio do Aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo.
De acordo com a Polícia Civil, o acidente ocorreu no meio da tarde da quinta-feira 13. O motorista do caminhão parou o veículo e socorreu a vítima. Enisete Fátima Gabriel foi levada para o Hospital Saboya, passou por cirurgia, mas seu quadro se agravou. Ela morreu na sexta-feira 14.
A funcionária era líder de limpeza e trabalhava havia 21 anos para a Swissport, empresa prestadora de serviços aeroportuários. Conforme a Secretaria de Segurança Pública do Estado, o Centro de Operações de Emergência (COE) acionou a polícia logo depois do acidente.
Polícia Civil investiga caso que envolve a morte de uma funcionária de limpeza no Aeroporto de Congonhas
De acordo com os policiais civis que estiveram no local, o motorista prestou depoimento e foi liberado, mas responderá por homicídio culposo — sem intenção de matar.
O caso foi registrado na 2ª Delegacia de Polícia de Atendimento ao Turista do Aeroporto de Congonhas. As causas do acidente serão apuradas em inquérito aberto pela Polícia Civil. A corporação já solicitou à administração do aeroporto as imagens do local.
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Em nota, a Swissport informou que presta assistência à família da vítima e colabora com a investigação. “É com grande pesar que confirmamos um acidente de trabalho fatal, envolvendo um funcionário da Swissport e um veículo de terceiros no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo”, diz a empresa, em nota.
O Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Prestadoras de Serviços Auxiliares de Transportes Aéreos (Sinteata) também se manifestou.
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“Neste momento de grande dor, manifestamos nossas mais sinceras condolências e nos colocamos à disposição dos familiares e amigos, nos unindo em oração para que sua passagem possa ser compreendida com a infinita bondade e misericórdia de Deus”, dizem os sindicalistas.
Revista Oeste, com informações da Agência Estado