Condenada a 39 anos de prisão pelo assassinato dos pais, Suzane von Richthofen abandonou o sobrenome e agora passou a se chamar Suzane Louise Magnani Muniz. Outros criminosos conhecidos também já fizeram a mesma alteração.
+ Leia mais notícias de Brasil em Oeste
Conforme a coluna True Crime, do jornal O Globo, o ex-namorado e um dos acusados de matar os pais da mulher, Manfred e Marísia, também mudou o nome. Daniel Cravinhos de Paula e Silva excluiu o “Cravinhos” em 2014. Atualmente, este último se chama Daniel Bento Paulo e Silva.
Mesmo com a separação, Daniel mantém o sobrenome da ex-mulher, Alyne Bento, nos documentos.
Cristian Cravinhos, irmão de Daniel e um dos cúmplices no crime, preferiu não excluir o “Cravinhos”, por ter “orgulho do sobrenome”.
Leia também: “Injustiça”, artigo de Silvio Navarro publicado na edição 202 da Revista Oeste
Já o filho de Cristian entrou na Justiça para retirar o sobrenome de todos os documentos, bem como para anular a paternidade do genitor. Ele disse ter “muita vergonha” do pai.
Criminosos famosos que também mudaram de nome
Elize Matsunaga
Elize ficou conhecida por esquartejar o marido, Marcos Matsunaga, em 2012. Ela resgatou o sobrenome “Giacomini” do pai biológico, Valter Zacarias Giacomini, que nunca a reconheceu como filha. Agora, se chama Elize Araújo Giacomini.
Flordelis
A ex-deputada e pastora Flordelis dos Santos de Souza, acusada de assassinar o marido, Anderson do Carmo, em 2019, também retirou seu nome na Justiça. Ela voltou a usar o nome de quando era solteira: Flordelis dos Santos.
Suzane já tentou alterar o nome anteriormente
Suzane já havia tentado mudar de identidade em outras ocasiões. Em 2016, quando estava em união estável com o marceneiro Rogério Olberg das Dores, se identificava como “Louise das Dores”.
A assassina dos próprios pais também tentou trocar de sobrenome para ser aceita na família do atual companheiro, o médico Felipe Zecchini Muniz.
Suzane deu à luz o primeiro filho com Felipe em 26 de janeiro. A criança recebeu o nome do pai e o novo sobrenome da mãe. No entanto, no campo da certidão destinado aos avós maternos, consta o “von Richthofen” ao lado dos nomes de Manfred e Marísia.
Leia também: “Não há perigo de melhorar”, artigo de Augusto Nunes publicado na Edição 202 da Revista Oeste
Estêvão Júnior é estagiário da Revista Oeste em São Paulo. Sob supervisão de Edilson Salgueiro