O Conselho da Justiça Federal (CJF) vai retomar o julgamento que pode ressuscitar um benefício extinto para juízes federais. Se a regalia for aprovada, 995 magistrados vão receber cerca de R$ 242 mil cada. Ao todo, os pagadores de impostos vão ter que desembolsar R$ 241 milhões caso tais penduricalhos voltem. O pedido foi feito pela Associação dos Juízes Federais do Brasil.
+ Leia mais notícias do Brasil em Oeste
Trata-se de uma correção monetária em relação ao auxílio-moradia pago aos juízes federais de 1994 a 1999. A entidade quer que seja feita a correção dos valores por meio do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo Especial (IPCA-E) — que mensura a variação de preços de bens e serviços consumidos por famílias.
Leia também: “Auditor vê rombo de R$ 865 milhões e pede veto a privilégio de juízes federais”
A presidente do CJF, ministra Maria Thereza de Assis Moura, criticou a proposta. De acordo com ela, houve uma sessão semelhante do conselho em 2018, quando o então presidente do CJF, João Otávio de Noronha, havia dito que os magistrados deveriam “sepultar” o assunto. “Não há mais tetas para serem exprimidas nesse caso”, afirmou Noronha na ocasião.
Outros penduricalhos
O Tribunal de Contas da União (TCU), por sua vez, decidiu implementar a licença “compensatória” por acúmulo de acervo e de função. O benefício, na prática, é mais um adicional acima do teto e pode elevar os vencimentos de ministros e juízes auxiliares em até um terço.
Os pagamentos ainda não têm data para começar. Embora tenha publicado, em 29 de novembro, uma resolução que regulamenta o novo benefício, o ministro Bruno Dantas, presidente do TCU, suspendeu temporariamente os depósitos a pedido do Ministério Público.
Leia também: “Procurador pede ao TCU fim de benefícios para juízes”
A resolução do TCU estabelece que os ministros que estiverem com excesso de processos no gabinete ou que ocuparem cargos administrativos, como presidência, vice-presidência, corregedoria e assento em conselhos, comissões ou grupos de trabalho, poderão tirar até dez dias de folga por mês — um dia de descanso a cada três trabalhados — ou receber o valor em dinheiro.
“Esta resolução observará estritamente as regras e limitações de finanças públicas”, diz o texto.
Promotores e procuradores já usufruem desta vantagem
A resolução do TCU foi publicada depois que o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) aprovou em outubro a equiparação dos benefícios recebidos por juízes e membros do Ministério Público. Promotores e procuradores já têm direito à licença.
Na época, o CNJ informou que cada tribunal deveria analisar o impacto orçamentário, mas que não haveria gastos extras. “Não haverá aumento de orçamento de nenhum tribunal, que, caso precise fazer qualquer equiparação, terá que usar o orçamento já existente.”
Leia também: “Justiça do Trabalho cria regra que aumenta salário de juízes”
O que você prefere
1- não ter justiça ,bem paga, ou…
2- não ter justiça mal paga
DÓI O ESTÔMAGO SÓ DE LER ESSA PATIFARIA.
ERA SÓ O QUE FALTAVA!
A alta cúpuka do Judiciario está passando dos limites…
Alguém (quem hein) precisa por fim nessa farra. O judiciário pouca faz para merecer o que já ganham em um país que o camarada trabalha 9/10 dez horas por dia e recebe míseros R$ 1.320,00 no final do mês. Tudo é resolvido dentro do próprio judiciário, não há verificação de orçamento com o Planejamento, com a área econômica nada, é tudo acertado internamente. Não há presidente, congresso que se preocupe com isso e muito menos o povão. Agora até final de fevereiro ou março é só festa, feriados de Natal e final do ano, férias, Carnaval, cervejada, futebol, muito futebol….povo alienado. Vão ás favas, não venham reclamar depois quando descobrirem que nem salário irão receber mais…tudo foi guardado para pagar a cumpanheirada.