É o que consta em portaria assinada pelo Ministério da Economia e publicada na edição de hoje do Diário Oficial da União
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Foto: ROVENA ROSA/AGÊNCIA BRASIL
O governo federal acaba de adotar mais uma medida para ajudar no combate à disseminação do novo coronavírus no país. E ela passa por mais profissionais de saúde atuando em hospitais públicos para auxiliar a quem esteja em tratamento contra a covid-19.
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Portaria assinada pelo Ministério da Economia e publicada no Diário Oficial da União (DOU) de hoje autoriza a contratação de 5.158 profissionais de saúde para ações de enfrentamento da pandemia no Brasil. Os contratos, contudo, serão temporários, ressalta reportagem da Agência Brasil. A validade, nesse sentido, será de seis meses.
Esses mais de 5 mil contratados não têm, por ora, seus vencimentos definidos. Isso porque os salários serão posteriormente definidos pelo Ministério da Saúde. O que a portaria já prevê é que, todavia, as contratações estão liberadas para começar a ser efetuadas ainda neste mês de maio.
No total, as vagas reservadas para profissionais de saúde estão divididas da seguinte forma:
- 192 médicos intensivistas;
- 100 enfermeiros intensivistas;
- 60 fisioterapeutas intensivistas;
- 606 médicos;
- 18 médicos para Unidades Básicas de Saúde;
- 698 enfermeiros;
- 684 fisioterapeutas;
- 2.259 técnicos de enfermagem;
- 101 técnicos em laboratório;
- 102 farmacêuticos;
- 57 nutricionistas;
- 61 biomédicos;
- 120 fonoaudiólogos;
- 100 psicólogos
Investimento bilionário
Para tornar possível a contratação de mais de 5 mil profissionais da saúde, o governo federal enfatiza que foi necessário fazer um investimento milionário. Conforme consta em medida provisória (MP) publicada na mesma edição do DOU, será aberto crédito extraordinário de R$ 338,2 milhões em favor do Ministério da Saúde.
Além disso, a mesma MP faz com que o governo federal abra crédito bilionário. Nesse sentido, R$ 28,720 bilhões serão reservados ao Ministério da Cidadania. Decerto, será necessário ter fundos para cobrir despesas com auxílio emergencial. O objetivo, afinal, será a “proteção a pessoas em situação de vulnerabilidade, devido à pandemia do novo coronavírus”, informa a Agência Brasil.