O corpo do soldado Samuel Wesley Cosmo, das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota), foi sepultado neste sábado, 3, em São Paulo. Ele foi assassinado na sexta-feira 2, durante uma operação policial em Santos (SP). O enterro ocorreu no Mausoléu da PM, no Cemitério do Araçá, zona leste da capital paulista.
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) compareceu ao sepultamento, na companhia do ex-secretário de Comunicação Fabio Wajngarten. Também estiveram presentes o subsecretário de Segurança Pública, Osvaldo Nico Gonçalves, e o delegado-geral Arthur Dian. Nenhum deles se manifestou.
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É o segundo soldado da Rota morto em apenas seis meses. Em julho do ano passado, bandidos assassinaram o soldado Patrick Bastos Reis, de 30 anos, durante uma ação no Guarujá. Depois do assassinato, o governo de São Paulo deu início à Operação Escudo no litoral paulista.
Agora, o assassinato de Cosmo acende novamente o sinal de alerta para os criminosos da região. A Rota já começou as movimentações, e dois bandidos morreram.
A ação da Rota na Baixada Santista
Durante a operação, um policial de 33 anos sofreu um tiro de raspão. A cena ocorreu na Avenida Francisco da Costa Pires, no bairro São Jorge, em Santos. Outro ataque foi registrado em São Vicente, na região metropolitana da Baixada. Ali um criminoso desferiu disparos de arma de fogo na direção de um soldado que fazia patrulhamento na Avenida Sambaiatuba, no bairro Jóquei Club.
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Secretário da Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite usou sua conta no Twitter/X para explicar que as mortes foram decorrentes de confrontos. “Os criminosos foram neutralizados pelas equipes de Rota; seguimos em operações”, escreveu.
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Não entendo o motivo de qualquer protesto quando marginais morrem em confronto com a polícia. Trata-se de um direito internacional de todas as polícias do mundo. Quem aponta uma arma e atira contra policiais a resposta precisa e deve ser imediata com a devida neutralização do bandido. Em qualquer operação policial ( nos Estados Unidos, na Bélgica, na França, em Cuba, na Venezuela, na Rússia ou na China, etc.) os agentes da lei nunca dão o primeiro tiro, mas sempre o último. Parabéns, ROTA!