A Polícia Civil de Goiás prendeu, na sexta-feira 15, o professor de educação física Pedro Leandro Castro Pereira Araújo, suspeito de estuprar, pelo menos, 18 alunos, de 13 a 18 anos, dentro de um colégio em Anápolis, município do interior Estado.
De acordo com o delegado Jorge Bezerra, responsável pelo caso, o acadêmico, que trabalhava no Colégio Couto Magalhães, tornava-se amigo das vítimas e oferecia carona para elas. A instituição de ensino tem o nome conhecido na cidade de Anápolis por seguir os “valores da fé cristã reformada”.
“Ele começava a mostrar vídeos pornográficos para as crianças”, revelou o delegado, ao portal G1. “Depois que ele as constrangia falando sobre sexualidade, passava a fazer algumas massagens e a realizar toques inadequados nas partes íntimas desses alunos.”
Bezerra conta que, em casos mais graves, o suspeito chegou a tocar na parte íntima, nos seios e, inclusive, a praticar sexo oral em um aluno.
Investigação do caso
O delegado explicou que a investigação começou depois de a escola receber as denúncias dos alunos. Em comunicado oficial, o Colégio Couto Magalhães informou que agiu de forma rápida e que desligou imediatamente o docente do quadro de professores.
“No dia 31 de agosto, em resposta às acusações, o Colégio Couto Magalhães desligou e afastou rapidamente o profissional das dependências da escola e suspendeu o contato dele com os alunos”, comunicou a instituição de ensino. “Nesse mesmo dia, a escola prontamente acionou a Polícia Civil, que conduziu uma investigação minuciosa, ouviu testemunhas e coletou evidências.”
A escola afirmou ainda que “concluiu o inquérito em 5 de setembro e que o protocolou junto ao Ministério Público, o que culminou na prisão de Pedro Leandro Castro Pereira Araújo em 15 de setembro”.
A própria Polícia Civil divulgou o nome do suspeito. Bezerra pediu que, caso mais alunos relatem queixas contra o professor, denunciem aos responsáveis, à escola ou à polícia.