A Associação Pró Monarquia divulgou nesta quinta-feira, 7, o pronunciamento oficial de D. Bertrand de Orleans e Bragança, o atual Chefe da Casa Imperial do Brasil, por ocasião das comemorações da Independência. Na mensagem, D. Bertrand enaltece os feitos de seu tetravô, o Imperador D. Pedro I, ao ser o agente da emancipação política do Brasil em relação a Portugal.
D. Bertrand afirma que “essa emancipação, longe de ter sido uma ruptura revolucionária, foi um corajoso ato contrarrevolucionário, pois o novo Império permaneceu unido no território, língua, cultura e, acima de tudo, na Fé que herdou da Pátria Mãe”.
Instituições corrompidas do passado e do presente
O atual herdeiro da coroa brasileira explica que “diante das investidas de uma instituição corrompida, as Cortes de Lisboa, liberais e revolucionárias”, a Independência era necessária. D. Bertrand diz ainda que a Justiça que vigorava em Portugal em 1822 queria “subjugar o povo brasileiro e negar suas legítimas liberdades”. Com “tristeza”, o Chefe da Casa Imperial do Brasil observa semelhanças “funestas” entre as “instituições corrompidas do passado e as do presente”.
“O Brasil enfrenta a ameaça de uma ideologia nefasta”
Assim como aconteceu a outras nações que nasceram da Civilização Cristã, D. Bertrand afirma, no seu pronunciamento oficial, que o Brasil encontra-se ameaçado por uma “ideologia nefasta”. Ele critica a censura no país, o “clima de insegurança jurídica eivado de censura e autoritarismo cada vez menos disfarçados”.
Solução
Uma saída possível para os problemas do Brasil é a “retomada de nossas tradições”. Bertrand de Orleans e Bragança explica que a “tradição não é arcaica; pelo contrário, ela representa o acúmulo de ensinamentos transmitidos de geração em geração”. Por fim, o sucessor legítimo de D. Pedro II critica a República, forma de governo “copiada do estrangeiro e baseada em fórmulas políticas impessoais e abstratas, que tem prejudicado nosso país ao longo de 133 anos”.
A minha proclamação da república foi um ato de traição, sem participação popular, cujo estopim foi a oportunidade de vingança tardia de um general decrépito contra um rival que o venceu na disputa pelo coração de uma mulher na juventude de ambos. O que se poderia esperar de uma instituição que teve um início como esse?
Contra a revolução (evolução acelerada). Fica claro a denuncia histórica da involução imposta ao país … Os algozes continuam…