O operador de máquinas de rótulos Keoma Messias de Oliveira, demitido por servir refrigerante de uma marca rival no aniversário do filho, começou o trabalho na concorrente de sua antiga empregadora.
Oliveira trabalhava na empresa de refrigerante Frisky, na cidade de Ariquemes. A cidade fica a 195 quilômetros de Porto Velho, capital de Rondônia. Na festa de aniversário de dois anos do filho dele, a família decidiu servir o refrigerante Dydyo — marca concorrente da Frisky.
Leia também
A irmã de Oliveira que escolheu a marca do refrigerante. O operador de máquinas explicou que, como ganhou a festa de presente, não tinha motivo para reclamar da escolha da irmã.
Mesmo assim, a Frisky decidiu demitir o funcionário no dia seguinte à festa, que foi realizada no fim de semana, fora do horário de expediente.
Oliveira começa novo trabalho na fábrica de refrigerantes Dydyo
Agora é vida nova, porque a Dydyo contratou o homem de 27 anos para trabalhar no setor de logística. No sábado, Oliveira foi até a fábrica da Dydyo, em Porto Velho, junto de seu filho Oliver e da esposa, Rosy Ianosky.
Ele vestiu a camiseta da empresa, deu entrevistas e fez fotos com seus futuros colegas. “Deram-me toda a liberdade possível [para consumir refrigerantes de outras marcas] e não falaram em nenhuma regra”, disse. “Agora, estou pronto para vestir essa nova camisa e crescer aqui dentro da empresa, fazer cursos e ter um ótimo desempenho profissional.”
Logo depois que a história de demissão de Oliveira e da Frisky veio à tona, internautas passaram a pedir à Dydyo que contratasse o rapaz. A história ganhou repercussão após os usuários tomarem conhecimento do motivo da demissão.
“Quero é trabalhar, tudo bonitinho, assinadinho e ter uma renda para sustentar minha família”, disse o operador de máquinas de rótulos. “Estou muito feliz com a recepção e impressionado com a estrutura da Dydyo aqui em Porto Velho. Estou muito alegre por poder trabalhar em minha cidade, Ariquemes.”
Ele é livre p consumir o que quiser… A empresa é livre p contratar ou demitir quem quiser. É assim que as coisas funcionam.
O cara foi demitido de forma muito bizarra. Que bom que a história teve um final feliz.
Claro exemplo de Justiça Poética! Joaquim Saturnino da Silva