O deputado federal Bibo Nunes (PL-RS) apresentou à Câmara dos Deputados, na segunda-feira 27, um projeto de lei propondo multar institutos de pesquisa que apresentarem levantamentos com intenções de voto diferentes do resultado das eleições. O valor proposto para a penalidade chega a R$ 5 milhões.
No projeto, Nunes ainda propõe a perda “imediata” do registro do instituto no Tribunal Superior Eleitoral e o impedimento do estatístico responsável pela pesquisa de atuar em institutos próprios ou de terceiros por, no mínimo, oito anos.
O projeto agora aguarda despacho do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). Segundo o documento, o principal objetivo é “estabelecer uma melhor qualidade dos serviços prestados pelos institutos de pesquisa”.
O deputado afirmou que “é necessário aprimorar a amostra, o período, os questionamentos e os outros instrumentos utilizados pelos institutos no desenvolvimento de suas atividades”. “O eleitor tem o sublime direito de receber informações o mais fidedignas possível”, completou.
Fábrica de pesquisas
A reportagem de Silvio Navarro publicada na edição 96 da Revista Oeste questiona de onde vêm e a que interesses servem as pesquisas que inundam o noticiário indicando quem será o próximo presidente.
Oeste já abordava a multiplicação de pesquisas eleitorais, algumas com disparidades gritantes, replicadas à exaustão pela imprensa. Com isso, o brasileiro acostumou-se a acordar ao menos uma vez por semana com uma manchete indicando quem deverá ser o próximo presidente da República. Mas qual é a explicação para essa usina de sondagens eleitorais? Há algumas respostas, indica Navarro.
ESSAS TAIS PESQUISAS NÃO PASSAM DE PROPAGANDA ELEITORAL ANTECIPADA, PROIBIDA PELA LEI, MAS TOLERADA PELO STE. DIZEM OS TAIS PESQUISADORES QUE FIZERAM AS PESQUISAS EM UM DETERMINADO NÚMERO DE DIAS, E COM UM DETERMINADO NÚMERO DE PESSOAS. TODAVIA, TOMANDO-SE POR BASE O NÚMERO DE HORAS DE CADA DIA E, CONSEQUENTEMENTE, O NÚMERO DE SEGUNDOS DE CADA DIA, E DEPOIS DIVIDIR-SE O RESULTADO PELO NÚMERO DE ENTREVISTADOS, OBSERVA-SE QUE É IMPOSSÍVEL UMA PESQUISA POSSA SER EFETUADA EM FRAÇÕES DE SEGUNDOS OU EM ESCASSOS SEGUNDOS!!! . SIMPLES ASSIM!
Boa observação, desde que se saiba quantos pesquisadores são e em que número de pesquisados também. Pelo que se sabe, essas pesquisas tem sido feitas com em torno de 2.000 consultas, porém não sei qual o tempo médio que dura para se fazer esses questionamentos e qual o tempo gasto entre uma pesquisa e outra, já que deve-se de antemão, efetuar esses questionamentos em locais diferentes os mais esparsos possíveis, então isso demanda bastante tempo entre uma entrevista e outra, o que é diferente de se fazer uma pesquisa em um grupo de pessoas, o que certamente dará um resultado inconsistente.
Sou a favor de PROIBIR pesquisas eleitorais 12 meses antes de qualquer eleição, no mínimo. As pesquisas tendem a mudar a escolha de boa parte das pessoas, ainda que minimamente, pois “forçam” os eleitores dos candidatos com porcentagem baixa de votos a optarem por aqueles que estão nas primeiras colocações das pesquisas, com “mais chance” de vitória. O eleitor “perde a vontade” de votar naqueles que estão na “rabeira” das pesquisas. Além disso, uma pesquisa fraudada objetiva justificar eleições também fraudadas. A pesquisa fortalece o voto útil, submisso e resignado e aniquila o voto livre e consciente. No fundo, a pesquisa eleitoral é antidemocrática porque manipula a eleição.
Alguma coisa tem que ser feita, não é possível esses “institutos” ficarem livres de fiscalizações para agirem conforme o que querem, montando questionários duvidosos e tendenciosos como estamos cansados de ver!
Infelizmente não vai ser aprovado. Mas a esperança é a última que morre.
Está mais do que claro que o PT e toda a corja que o acompanha está dando milhões aos “institutos” de pesquisa para que publiquem resultados falsos.
Demorou!
Erro de mais de 50% para a grande senadora “dilma” em 2018. A pesquisa teve mais de 1.350.000 erros (votos) para a pestista.
Único objetivo dessas divulgações de resultados de pesquisas semanais por esses pseudos institutos é induzir o eleitor e manipular o resultado das eleições.
Quem deveria fazer as pesquisas são os partidos, que já o fazem internamente para poder trabalhar melhor a parte de marketing e assim melhorar o desempenho nas eleições.
Deveria ser proibido divulgação de pesquisa por parte da imprensa, já que envolve muitos interesses e em teoria interfere diretamente nos resultafos das eleições….ao menos esse é o sonho desses, como já disse, pseudos institutos.
Os “institutos” (na verdade, picaretas que fazem enquetes de maneira suspeita) não erram. Escolhem seus entrevistados com base na expectativa de um resultado, e o maior parâmetro para isso é o resultado das eleições de 2018. Se houver risco de um resultado contrário, a opinião do entrevistado não interessa.
socaopaunafoiasp
Ufa! Finalmente,alguém acordou para a picaretagem das pesquisas eleitorais.Todavia,duvido muito que o projeto seja aprovado.
Excelente Projeto… rapidinho eles ajustam as pesquisas. Isso deve ser tema urgente.
Eu concordo que existam interesses e que certas pesquisas são no mínimo esquisitas ou induzem o cidadão médio ao erro, porém eu jamais vi sugestão tão estúpida na minha vida, como é possível alguém sem o mínimo conhecimento de probabilidade e estatística legislar sobre algo assim?
Nesse caso, não é necessário que se conheça sobre probabilidade e estatística.Basta conferir o resultado de certas eleições e compará-los com as pesquisas.A margem de erro,em alguns casos,pulou de 2 ou 3% para 15 ou 20%.Trata-se, portanto, de “erros” grosseiros que podem muito bem ser interpretados como manipulação.E aí entra o Código de Defesa do Consumidor.
Apoio muito a iniciativa. Também deveria haver uma forma de fiscalização mais apurada. Curiosamente, os tais institutos sempre ‘erram’ para a esquerda.
Obviamente tem que se estabelecer um desvio padrão pois que como qualquer pesquisa que lida como variáveis que mudam a toda dia, como essas, tem que ter uma margem adequada, ou então realizar novas pesquisas com tempo mais curto entre elas. Mas a iniciativa é muito boa, esses bandidos só se emendam com punições severas.
As próprias pesquisas colocam “com margem de erro de 2% para mais ou para menos”…. O problema é que esses “erros” acabam sendo muitoooo acima desta margem. Veja o quanto tem o nove dedos (ganha no primeiro turno) enquanto vemos que ele nem na rua pode sair…
Essa é a questão… As variáveis mudam todos os dias, mas as pesquisas permanecem “estáticas”. Ou as variáveis são suficientes para alterar de forma relevante os resultados, ou há manipulação mesmo, considere os resultados das últimas eleições vs suas pesquisas. Zema apenas 23%, Dilma eleita Senadora, Bolsonaro não ganharia no 2º turno, etc.