O desembargador Guilherme Gonçalves Strenger, candidato à presidência do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), quer turbinar ainda mais os salários dos juízes. O site Metrópoles divulgou a informação nesta segunda-feira, 24.
As eleições do TJSP estão marcadas para 8 de novembro. Strenger é vice do atual presidente, o desembargador Ricardo Anafe. Ele vai disputar o comando da Corte contra com o corregedor-geral Fernando Torres Garcia.
“Nada tem o nosso tribunal a esconder ou a nos envergonhar”, disse Strenger. Segundo apurou a reportagem, o desembargador enviou aos juízes da Corte uma longa carta cheia de promessas de “melhoria de condição financeira” para os magistrados.
Desembargador Strenger lista penduricalhos que quer oferecer para aumentar os salários dos juízes
Na carta, o desembargador propôs privilégios como o adicional por tempo de serviço, inclusive em pagamentos retroativos. Ele também quer garantir o auxílio por excesso de acervo, com folgas para compensar a “carga de trabalho suportada”.
Strenger ainda tem entre suas propostas de campanha a “resposta enérgica” a eventuais críticas da mídia. Sobre os salários dos juízes, ele disse em carta aos desembargadores que é o “momento de se abordar o tema financeiro salarial e outras questões, de forma aberta, direta e objetiva”.
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O desembargador prometeu que, caso eleito, a “prioridade” de sua “gestão será a melhoria da condição financeira de todos os magistrados, ativos e aposentados”. Ele prometeu trabalhar para garantir a “segurança financeira ao magistrado”.
“Para tanto, caso seja eleito, já na primeira semana do mandato, enviarei a todos os magistrados, ativos e aposentados, um cronograma de pagamento das folhas suplementares, englobando todos os meses, sem interrupção, em valores nunca inferiores, mas superiores àqueles pagos atualmente”, afirmou Strenger.
Hoje, o auxílio-acervo é de 10% do salário dos juízes. Strenger quer aumentar para 33%. Ele também disse que vai impor “dias de compensação ao que exceder o teto constitucional, como forma de retribuir a todos os magistrados a carga de trabalho suportada acima do que lhes seria exigível, nos moldes de requerimento que já apresentei à atual presidência”.
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O desembargador também prometeu aos juízes a liberação do pagamento das verbas retroativas relativas à parcela de irredutibilidade e ao adicional por tempo de serviço (ATS). O benefício é pago a cada cinco anos, sem qualquer avaliação de desempenho do magistrado, apenas por ele completar meia década no tribunal.
Esse penduricalho havia sido derrubado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) há duas décadas, mas está sendo restabelecido por tribunais de todo o Brasil. A volta tem sido feita, assim como Strenger prometeu, com pagamentos retroativos pelo tempo em que o benefício esteve suspenso.
Hoje, um juiz recebe, oficialmente, até R$ 41,6 mil, o teto constitucional que está ligado à remuneração dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). No entanto, na vida real, metade dos juízes do país recebe acima do teto, mais que os ministros do STF.
Então quer dizer que se um vagabundo desses nem sequer aparecer no trabalho ou nem julgar caso algum, ainda assim, só por tempo de serviço ser pago retroativamente????
Quem vai pagar estas promessas de picanha ? O estdo de São Paulo ?
Os paulistas tem que acordar JÁ !!!!!
Lembrando que se isso “colar” em São Paulo vai se esparramar por todo o Brasil.
É o que se chama de “efeito cascata”
Ai está a prova das porcarias que andar fazendo ….muita grana