Por causa da baixa do Rio Acre, duas casas e uma oficina desabaram em Rio Branco (AC), nesta quinta-feira, 14. Quatro veículos também foram arrastados por causa do deslizamento.
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De acordo com a Defesa Civil Municipal, niguém se feriu. No entanto, há risco de que mais residências desabem. Por esse motivo, as casas da região estão sendo evacuadas.
O Rio Acre sofreu sua maior cheia em 24 de fevereiro, por causa da enchente. Por esse motivo, desde o dia 7 de março, o nível da água tem baixado rapidamente.
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O desabamento ocorreu em um trecho da Rua Poços de Caldas, no bairro Cidade Nova. Essa região, que fica às margens do Rio Acre, foi uma das mais atingidas pela enchente.
Agora, por causa da descida acelerada do rio, que saiu de 17 metros em 6 de março para 9 metros nesta quinta-feira, houve o deslizamento. Segundo o tenente-coronel Cláudio Falcão, a área do desabamento já foi isolada.
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“Toda essa área está comprometida”, informou Falcão ao portal g1. “Estamos evacuando agora, tirando as pessoas e tomando as providências para que se mantenha a segurança, especialmente das pessoas. Posteriormente, vamos adentrar nessas casas para tentar salvar os móveis, mas primeiramente as pessoas. Agora, felizmente, ninguém estava dentro da casa.”
O terreno que sofreu deslizamento no Acre não tem sustentação
O tenente também disse que o terreno não tem sustentação. De acordo com ele, a área já era monitorada por risco de desabamento.
“Aqui vamos, pelo menos, averiguar um raio de 100 metros laterais do momento aqui do desmoronamento [sic], para que a gente possa ter a dimensão”, disse o tenente. “Mas, pelo menos, aqui na nossa lateral esquerda e lateral direita, vamos, pelo menos, evacuar umas dez casas cada lateral, que dá em torno de 100 metros, para poder manter a segurança das pessoas e fazer o monitoramento permanente aqui nesse instante, da mesma maneira que a gente já teve que tirar algumas.”
Equipes do Corpo de Bombeiros, Defesa Civil e Assistência Social do município foram até o local para organizar a logística de retirada das famílias.
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Nas imagens se vê a linha definida do local da fratura de parte da massa de solo que, por perda de coesão nessa seção e pelo seu peso próprio, da crista para o declive, sofreu deslizamento.
Essencialmente é isso que ocorre na maioria das vezes nas encostas: lá no Acre, aqui no Rio, ou em qualquer outro local do País.
Sabemos disso, boa parte desses lugares a engenharia já mapeou, já alertou, já sugeriu a impossibilidade de edificações construídas de maneira tradicional – sem levar em consideração os riscos geológicos do local.
Mas, temos as mídias venais, o PT, PSOL, PCdoB, …, acadêmicos, etc., que previamente vitimam os mais humildes se não possuírem a liberdade de morar aonde desejarem e a sociedade (o povo que tralha), não banque as custas do que necessário for, para permiti-los lá morar com segurança.
Loucura!