Em entrevista coletiva realizada no Palácio dos Bandeirantes nesta quarta-feira, 23, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), e o prefeito da capital, Ricardo Nunes (MDB), negaram qualquer atrito em função do “apagão” de vacinas contra a covid-19 na cidade. Na segunda-feira 21, mais de 300 postos de saúde da cidade ficaram sem estoques de imunizantes. A vacinação teve de ser interrompida no dia seguinte.
“As relações pessoais com o prefeito Ricardo Nunes e as relações com a prefeitura de São Paulo são as melhores. São fluidas, íntegras e harmoniosas”, disse Doria. “Um processo de vacinação da dimensão da cidade de São Paulo não é um processo simples e fácil. Mas isso não implica em nenhuma desarmonia ou falta de entendimento entre os poderes do Estado e do município”, completou.
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Nunes, por sua vez, disse que “a relação com o governo do Estado é a melhor possível”. “Ontem ficamos até meia-noite ou um pouco mais discutindo a questão do calendário e da aplicação das vacinas”, afirmou o prefeito.
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Doria fez questão de dizer que São Paulo não foi a única capital brasileira a sofrer com falta de vacina no início da semana. “Não foi apenas aqui. Também outras seis capitais do país ficaram sem vacinas: Florianópolis, Campo Grande, João Pessoa, Porto Alegre, Salvador e Aracaju”, destacou.
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O governador disse ainda que a situação já foi normalizada. “O Ministério da Saúde regularizou hoje a entrega das vacinas da Pfizer e promete para sexta-feira a entrega das vacinas da Janssen”, afirmou Doria.
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Nem em São Paulo os paulistas querem tomar a Dóriavac chinesa.