O governo federal vai realizar a sétima rodada de leilão de aeroportos na próxima quinta-feira, 18. Entre os ativos está o Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, o mais movimentado do país.
“O governo está buscando a eficiência e o investimento do setor privado. Não estamos de olho na outorga paga pela exploração desses ativos, e sim naquele investimento que será feito ao longo dos anos”, detalhou hoje o ministro de Infraestrutura do governo, Marcelo Sampaio, em entrevista ao Jornal da Manhã, da rádio Jovem Pan.
Segundo o ministro, o modelo adotado pelo governo é de reunir em um bloco um “ativo de grande interesse para o setor privado com outros que são deficitários”.
O leilão será realizado em blocos. A empresa que arrematar Congonhas também terá de administrar outros dez terminais localizados nos Estados do Pará, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais. O segundo bloco é composto dos aeroportos Campo de Marte (SP) e Jacarepaguá (RJ), destinados a aviões de pequeno porte. O terceiro bloco engloba aeroportos de duas capitais da Região Norte: Belém e Macapá. O lance mínimo é de R$ 938 milhões, e a expectativa de investimento em todos os aeroportos deve superar R$ 15 bilhões ao longo do contrato.
Com a sétima rodada de concessões, o Brasil vai chegar à marca de 50 aeroportos concedidos em três anos e meio de governo.
“Atualmente, o país tem o maior número de ativos de infraestrutura sendo operados pelo setor privado no mundo”, disse o ministro, que sucedeu a Tarcísio de Freitas no comando da pasta.
Desde o início da gestão Bolsonaro, já foram leiloados 85 ativos de infraestrutura, e, nesta semana, o Brasil vai atingir a marca de cem ativos entregues à iniciativa privada.
“É uma marca histórica, desde a década 1990 é o maior número de ativos já leiloados”, observou Sampaio.
“Nós vamos ter um boom na agenda de infraestrutura. Temos diversas obras em todo o país que já estão contratadas. Isso gera um efeito em cascata, com criação de empregos e busca por insumos na indústria”, completou o ministro.
Cada dia mais trágico para tradicionais ” loteadores de cargos “
Sim, mas os vermes não querem deixar o hospedeiro