Às 15h desta sexta-feira, 19, foi iniciado o leilão da Empresa Metropolitana de Águas e Energia (Emae), a última estatal de energia do Estado de São Paulo. O evento está ocorrendo na Bolsa de Valores, no centro da capital. As empresas EDF, Matrix Energy e Fundo Phoenix estão habilitadas a participar da disputa.
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O governo de Tarcísio de Freitas (Republicanos) espera arrecadar R$ 777 milhões com a privatização da empresa, que atualmente tem um valor de mercado de R$ 2,3 milhões, receita líquida de R$ 532 milhões e patrimônio líquido de R$ 1,16 bilhão. O consórcio vencedor será aquele que oferecer o maior valor por ação, acima do preço mínimo de R$ 52,85 por ação.
No leilão em lote único, estão sendo disponibilizados 14,7 milhões de ações, das quais 14,4 milhões pertencem ao Estado de São Paulo e 350 mil são da Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô).
Segundo informações do jornal O Globo, as empresas interessadas tiveram de fornecer garantias financeiras correspondentes a 1% do valor total estabelecido para a venda das ações. Os funcionários da Emae terão a oportunidade de adquirir 10% da empresa, o que equivale a 3,6 milhões de ações pelo preço mínimo por ação, conforme especificado no edital.
Informações sobre a Emae
A Emae foi estabelecida em 1998, depois da cisão da Eletropaulo, originada da Light (The São Paulo Railway, Light and Power Company Limited). A principal atividade da empresa é a geração de energia por meio de quatro usinas hidrelétricas: Henry Borden, Porto Góes, Rasgão e Pirapora, localizadas em São Paulo, Salto, Cubatão e Pirapora do Bom Jesus, respectivamente.
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Em 2023, as usinas geraram 1.663 GWh de energia, o suficiente para abastecer uma média de 825 mil residências na Grande São Paulo, segundo o governo estadual. Além disso, a Emae desempenha um papel crucial no controle dos níveis dos Rios Tietê e Pinheiros, especialmente durante períodos chuvosos.
A empresa também é responsável pelo serviço de travessias em três pontos da Represa Billings. As balsas Bororé, Taquacetuba e João Basso conectam diferentes bairros de São Bernardo do Campo, no ABC Paulista. O serviço continuará sendo oferecido gratuitamente pelo novo controlador.
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