Na terça-feira 9, a Embraer e a empresa aeroespacial Saab, da Suécia, inauguraram a linha de montagem do jato Gripen E no Brasil. A fábrica, instalada no município de Gavião Peixoto, em São Paulo, é a primeira de caças supersônicos da América Latina.
A linha de montagem final do Gripen é a única existente fora da Suécia, o que representa a força da parceria entre a Embraer e a Saab. Essa relação é considerada importante para o desenvolvimento da tecnologia aeroespacial brasileira.
A fábrica receberá os equipamentos dos caças produzidos pela Saab em Linköping, na Suécia, e em São Bernardo do Campo, em São Paulo. O avião de combate será produzido com a junção dessas aeroestruturas e contará com a instalação de cablagens (conjunto de cabos condutores de um dispositivo eletrônico), integração de sistemas, trens de pouso, equipamentos táticos, assento ejetável e motor.
Os 15 jatos da Embraer
Depois da conclusão da montagem do Gripen, as empresas realizarão testes práticos nas aeronaves. A fábrica da Embraer será responsável pela produção de 15 jatos para a Força Aérea Brasileira, com prazo de entrega a partir de 2025.
“O início das operações da linha de produção do Gripen marca o nosso compromisso com a transferência de tecnologia e de conhecimento para a indústria brasileira” disse o CEO da Saab, Micael Johansson. “O objetivo também é produzir aqui quaisquer pedidos futuros de Gripen para o Brasil, bem como de outros países. Queremos que o Brasil se torne um centro de exportação para a América Latina e, potencialmente, para outras regiões.”
Leia também: “O mais sexy dos aviões de combate”, reportagem de Dagomir Marquezi publicada na Edição 113 da Revista Oeste
É uma montadora mas, é o reinício para o Brasil voltar a fabricar seus próprios caças, como o velho Xavante,
Voltar com o projeto AMX, de todo o passado não se perde nada, basta querer.
É uma linha de montagem e não uma fábrica, já que os componentes principais, como o motor, são fornecidos pela SAAB da Suécia.
Empresas privadas eficientes e agindo de forma a complementarem e ampliarem seus negócios, a SAAB transfere tecnologia e com isso pode produzir o caça a custos menores e com isso tende a ampliar o seu mercado para países da América Latina e a Embraer repassa tecnologia do KC 390 para os suecos abrirem mercado na Europa.
Creio que faltou dizer nesta matéria que esse contrato fora disponibilizado por Marcos Pontes, ex-ministro da ciência e tecnologia…
Verdade!