Um estudo da plataforma Preply avaliou a forma como brasileiros e portugueses se comunicam no trânsito. A pesquisa apontou que existem três Estados brasileiros em que os motoristas tendem a ser mais grosseiros no ambiente urbano, enquanto dirigem um veículo automotivo.
Além disso, o estudo avaliou principalmente a maneira como os portugueses lidam com a comunicação verbal no trânsito. Da mesma forma, a pesquisa quis fazer uma comparação direta entre os dois países, com números que evidenciam alguns problemas.
Motoristas do DF são mais pacíficos
Conforme o levantamento estatístico, Brasil e Portugal dividem quase a mesma porcentagem de agressões verbais no trânsito, sendo 73,6% e 78%, respectivamente. De acordo com a Preply, São Paulo (36,2%), Rio de Janeiro (20%) e Bahia (6,6%) são as federações com mais agressões verbais no trânsito.
Do mesmo modo, Ceará e Pernambuco também aparecem com destaque no ranking, com índice de 3,2% cada. Por outro lado, a plataforma fez um levantamento dos Estados com os motoristas menos agressivos. Entre eles estão Santa Catarina (13,4%), Rio Grande do Sul (12,6%), Minas Gerais e Paraná (10,8%), além de Distrito Federal (9%).
Mais de 70% já presenciaram agressões verbais
A pesquisa, realizada em 2024, abordou 500 residentes, tanto no Brasil quanto em Portugal. O objetivo era justamente fazer um mapeamento de um dos grandes problemas no trânsito, que é o comportamento de motoristas e pedestres.
De modo geral, os entrevistados responderam 10 perguntas em relação ao modo como costumam se comportar as pessoas enquanto estão na condução de um carro. Conforme a plataforma, 7 em cada 10 brasileiros disseram que já presenciaram agressões verbais no trânsito. Entre as ofensas estão, principalmente, gestos obscenos e discussões excessivas.
No comparativo entre países, o estudo avaliou que 46% dos brasileiros usam palavrões na comunicação no trânsito. No caso dos portugueses, no entanto, esse número vai a 67%. Segundo a pesquisa, 72% dos motoristas e pedestres envolvidos em brigas no trânsito usam palavrões e xingamentos.
Expressões como ‘idiota’ e ‘imbecil’ prevalecem a forma de agressão verbal. Outros dados mostram sobretudo que 46,2% fazem comentários depreciativos sobre habilidades de direção, ao passo que 19% emitem ofensas a partir de condições ou características físicas.
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