Com receio de um colapso na economia e para preservar empregos, o presidente da República é a favor de uma retomada paulatina de atividades comerciais
Na manhã deste domingo, 29, o presidente da República, Jair Bolsonaro, saiu do Palácio da Alvorada, em Brasília, para visitar o comércio local e o Hospital das Forças Armadas (HFA).
Depois de visitar lojas na Asa Norte, no Sudoeste, Bolsonaro passou pelo HFA e em seguida dirigiu-se a Ceilândia, cidade satélite de Brasília, distante aproximadamente 30 quilômetros do Palácio do Planalto.
Já na cidade, um assador de churrasco disse ao presidente que, após duas semanas em casa, a comida estava acabando. Bolsonaro respondeu defendendo novamente sua visão de que o comércio deveria permanecer aberto. Para ele, é necessário que as medidas sanitárias sejam adotadas em doses ponderadas, para não se criar outros problemas, inclusive, de caráter econômico.
“Eu defendo que você trabalhe. Lógico, quem é de idade fica em casa. Às vezes, o remédio demais vira veneno”, afirmou. O vendedor, então, disse ao presidente que tentará se preservar para não contrair o coronavírus, saindo pelo menos uma vez na semana para trabalhar.
– Agora, Ceilândia/DF. pic.twitter.com/uGNSPoswBz
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) March 29, 2020
O deputado Federal Bibo Nunes (PSL-RS), um dos principais apoiadores do presidente, defendeu a postura de Bolsonaro. “Ele quer ser solidário com a população, mesmo que lhe custe contrair o vírus” disse, completando. “Como ele diz: soldado que vai pra guerra com medo de morrer é covarde! Quem controla ele é o povo!”, pontuou o parlamentar.
Bolsonaro tem defendido a abertura gradual do comércio para evitar uma crise econômica durante o combate ao coronavírus, e a prática do “isolamento vertical”, que envolveria apenas as pessoas que se encontram no grupo de risco, como idosos e portadores de doenças crônicas, para então, com cuidado, o país “voltar à normalidade”.
Está perfeito. O lugar do governante é ao lado do povo que o elegeu e não no ar-condicionado do gabinete diante de um tabuleiro de “War” arquitetando jogadas e estratégias de interesses duvidosos. Doria, Witzel, Caiado e Barbalho, vocês já perderam o jogo.
Vê-se aqui, de forma clara, como é possivel fazer reportagens lúcidas, concisas, sem ter que adicionar pitadas de sensacionalismo ou inverdades.
Os fatos. Simplesmente OS FATOS, guiando o texto.
Digo o que nunca deveria ser necessario, vez que óbvia obrigação: Parabéns por ser honesta, senhora Jornalista.
Concordo. Medidas sanitárias devem ser tomadas, conscientizar a população e a volta gradual ao trabalho para não causar um problema pior. Que é a fome e o desespero dos mais veneráveis nesse momento.
É isso, ele tem razão. Retorno aos poucos alinhado com o ministério da saúde.