A evasão no ensino superior brasileiro registrou altos índices em 2020 e 2021. No ano passado, cerca de 3,5 milhões de estudantes abandonaram as universidades privadas, o equivalente à taxa de 36,5% de evasão.
O número só ficou atrás do registrado em 2020, quando 3,8 milhões de alunos deixaram a faculdade, chegando a 37% de evasão no ensino superior. Os dados são da Secretaria de Modalidades Especializadas de Educação (Semesp).
Rodrigo Capelato, diretor-executivo da Semesp, disse que os mais afetados são os mais pobres. “São os que precisam trabalhar para poder estudar e ainda tiveram perda de emprego ou perda de renda por trabalho informal”, afirmou.
Publicadas nesta segunda-feira, 3, pelo portal G1, as informações mostram que cresceu a inadimplência no período. “Os alunos não conseguiam pagar a mensalidade ou assistir às aulas remotamente”, observou Capelato.
Evasão no ensino superior (presencial + à distância)
- 2014: 28,9%
- 2015: 29,8%
- 2016: 31,7%
- 2017: 30,3%
- 2018: 31,8%
- 2019: 32,4%
- 2020: 37,2%
- 2021: 36,5%
Inadimplência
- 2014: 7,8%
- 2015: 8,8%
- 2016: 9,0%
- 2017: 8,9%
- 2018: 9,3%
- 2019: 9,2%
- 2020: 9,9%
- 2021: 9,4%
Educação pública
Além de prejudicar vários setores da economia, o isolamento social de governadores e prefeitos prejudicou a educação como um todo.
No Brasil, quase 50 milhões de estudantes ficaram entregues à própria sorte. Em linhas gerais, particularmente os 80% matriculados em escolas públicas.
Leia também: “A geração das crianças traídas”, reportagem publicada na Edição 82 da Revista Oeste
A política do fique em casa e a economia. É-nos depois está dando nisso, uma regressão na educação, ou uma política desastrosa de governadores e prefeitos, não esqueçam , os mesmos estão aí pedindo seu voto….
A sociedade está pagando um preço muito alto pelas políticas sanitárias irresponsáveis dos políticos e seus apoiadores.