Em 30 de janeiro, Oeste entrevistou com exclusividade o jornalista Cristiano Gomes, de 48 anos, que acusa o padre Júlio Lancellotti de assédio sexual. O episódio teria ocorrido em 1987, quando Cristiano tinha 11 anos. Diante da repercussão do caso, a Arquidiocese de São Paulo anunciou, no último sábado, 3, que quer ouvir o jornalista. Nesta terça-feira, 6, Cristiano disse que recebeu a notícia com “esperança”.
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“Ao tomar conhecimento de que a Arquidiocese continua apurando as denúncias contra o sacerdote, de maneira imparcial e sem viés político-partidário, confesso que recebi a informação com uma gota de esperança de que a verdade será estabelecida e, claro, prevalecerá”, declarou Cristiano, com exclusividade a Oeste.
Ele afirmou que tinha todos os motivos para continuar calado, “assistindo a milhões de pessoas sendo enganadas pelo pároco”. “Entretanto, preferi despir-me do medo e da vergonha para proteger quem não pode se defender dos atos perversos do dito ‘padre'”, escreveu, em nota.
Cristiano declarou que “confia na Justiça e na seriedade das apurações”, por parte da Arquidiocese de São Paulo. Ele aguarda posicionamento para prestar o seu depoimento.
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O jornalista concluiu ao dizer que Lancellotti realiza, sim, um trabalho social relevante. “Mas isso não pode ser usado como cortina de fumaça para sua aproximação e abuso sexual a vulneráveis”, alertou.
Assédio sexual
Em seu relato, Cristiano afirma que, aos 11 anos, era coroinha da Paróquia de São Miguel Arcanjo, na Mooca, bairro da zona leste de São Paulo. Depois do falecimento da sua avó, ele teria procurado um canto do templo para chorar. Foi então que o pároco se aproximou para oferecer consolo.
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Segundo o jornalista, Lancellotti se aproveitou da sua vulnerabilidade e acabou cometendo o assédio. O episódio teria acontecido em 12 de maio de 1987.
Sobre a denúncia, a Arquidiocese de São Paulo informou que seguirá as normas da Igreja Católica, que determina a investigação de possíveis abusos cometidos por seus líderes. A Cúria Metropolitana de São Paulo é o órgão responsável por analisar esse tipo de denúncia.
O que disse o padre
O padre Júlio Lancellotti se manifestou, na noite desta segunda-feira, 5, sobre a decisão da igreja de apurar as denúncias de assédio sexual que lhe imputam.
Mais cedo, Oeste noticiou que os relatos de possíveis abusos cometidos pelo pároco e os novos laudos periciais motivaram a investigação.
Ao jornal Folha de S.Paulo, Lancellotti se defendeu do que chamou de “falsas” acusações.
“As imputações surgidas recentemente — assim como aquelas que sobrevieram no passado — são completamente falsas, inverídicas; tenho plena fé que as apurações conduzidas pela Arquidiocese esclarecerão a verdade dos fatos”, disse o católico.
Desde o início do caso, o padre não responde às mensagens de Oeste. O espaço continua aberto.
Esse ordinário Anti Cristo já foi acusado há décadas passadas , por suspeitas de pedofilia, homossexualismo com menores, foi chantageado, deu presentes, inclusive um carro para um deles. e foi abafado o caso pela esquerda imunda.A Folha de Sao Paulo, no tempo de Octavio Frias, pai, fez ampla reportagem do assunto.
Padre satânico!!