O porcentual de famílias brasileiras que vivem na extrema pobreza deve diminuir para 4% até o fim deste ano, mostra estudo elaborado por Erik Figueiredo, presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Em 2019, antes da pandemia de coronavírus, o número era de 5,1%. O estudo, ainda não publicado, foi divulgado pelo portal Poder360.
No mundo, o porcentual de pessoas que vivem na extrema pobreza (com renda mensal inferior a US$ 1,90) será de quase 10%. Em 2019, era 8,6%.
Na prática, mais de 700 milhões de pessoas devem viver abaixo da linha da pobreza até o fim deste ano. Se não fosse a pandemia, o número seria de 588 milhões. Em resumo, a crise sanitária deixou 112 milhões de pessoas em situação de vulnerabilidade social.
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No Brasil, os gastos extras com programas sociais chegarão a R$ 200 bilhões neste ano. Apenas o Auxílio Brasil chegará a R$ 115 bilhões.
O Auxílio Brasil pagou, de janeiro a junho, quase R$ 30 bilhões a mais que o Bolsa Família, em comparação com o mesmo período de 2021. Nordeste (R$ 12,9 bilhões), Sudeste (R$ 9,6 bilhões), Norte (R$ 3 bilhões), Sul (R$ 2,3 bilhões) e Centro-Oeste (R$ 1,9 bilhão) foram beneficiados.
Com o auxílio emergencial, criado em 2020, o total de famílias na extrema pobreza diminuiu para 4,2%. Em 2021, voltou a subir e atingiu 6%.
Leia mais: “Auxílio Brasil: o novo Bolsa Família”, artigo de Ubiratan Jorge Iorio publicado na Edição 74 da Revista Oeste
Seguindo esta porcentagem de 4% – isto equivale a 9 milhões de pessoas, valor bem abaixo dos 33 milhões que alguns comentaristas de esquerda falavam……..
Será que vão informar isso na Globolixo?
Parte do mundo precisa de estadistas e ténicos mais responsáveis e competentes. Alguns países já começam a imitar o Brasil, embora bastante atrasados. Já é um começo.
Extrema pobreza diminuindo. Culpa de Bolsonaro