Madonna enfrenta uma ação judicial nos Estados Unidos por expor o público ao calor, usar gravação em show e simular cena de sexo durante sua turnê Celebration World Tour. O processo foi movido pelo fã Justen Lipeles, na Justiça da Califórnia, nesta quinta-feira, 30.
A série de shows, que celebrou os 40 anos de carreira da artista e terminou em maio na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, gerou diversas reclamações. Documentos obtidos pelo site The Blast revelam que a cantora e os responsáveis pela produção dos shows nos EUA estão sendo processados.
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Em abril, três fãs processaram Madonna pelo atraso de duas horas em um show em Washington, capital norte-americana. Justen Lipeles, autor da nova ação, afirma que “todos os indivíduos do Estado da Califórnia foram enganados e levados a comprar ingressos caros para as performances de Madonna”. O show, marcado para as 20h30, começou apenas 22h30.
Lipeles critica Madonna, a produtora Live Nation e outras organizações envolvidas na turnê, acusando-os de seis crimes, que inclui violação de contrato escrito, negligência, imposição intencional de angústia emocional e publicidade enganosa. Ele alega que os réus “propositadamente e de forma enganosa omitiram informar os compradores de ingressos” sobre questões cruciais ao promover a turnê.
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Em 7 de março, Lipeles chegou cedo à Arena Kia Forum, em Inglewood, na Califórnia, à espera de que o show começasse no horário anunciado. A apresentação teve início apenas depois das 22h. A situação piorou quando Madonna supostamente exigiu que o ar-condicionado fosse desligado. Lipeles relata que ele e outros fãs estavam “suando abundantemente”, com falta de ar e exaustos por causa do calor.
Fãs de Madonna pediram para ligar o ar-condicionado
Segundo a ação judicial, o calor se tornou insuportável e os fãs começaram a expressar suas queixas aos funcionários e a gritar “liga o ar”. Madonna teria “dispensado friamente o desconforto do público” e sugerido que a plateia arrancasse as próprias roupas.
O autor da ação também reclama que o dinheiro gasto para ver Madonna ao vivo foi desperdiçado com uma “aparente” dublagem, já que a artista utiliza bases pré-gravadas das canções.
Além disso, os fãs foram “forçados a assistir mulheres seminuas no palco simulando atos sexuais”. O documento considera que a cantora encenou “atos pornográficos” durante sua performance.
“Obrigar os consumidores a esperar horas em arenas quentes e desconfortáveis e sujeitá-los à pornografia sem aviso prévio é demonstrativo do desrespeito leviano de Madonna por seus fãs”, argumenta Lipeles.
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Ele cita um incidente em 17 de dezembro de 2019, no Fillmore, Miami Beach, na Flórida, onde Madonna também teria desligado o ar-condicionado e respondido aos fãs que reclamavam: “Vão se f*der. Estou com frio. Se vocês estão com calor, tirem suas malditas roupas”. No entanto, Lipeles não inclui provas do fato nos documentos.
Lipeles enfatiza que merece uma indenização por causa da violação de contrato escrito, pois o show não começou no horário acordado. Suas demandas incluem juros pré e pós-julgamento, custos do processo judicial e honorários advocatícios razoáveis.
Ele também pede uma medida cautelar para que as “ações e práticas comerciais injustas” dos réus cessem. Também uma restituição dos valores pagos pelos ingressos e a confiscação dos lucros obtidos por Madonna. O caso ainda será julgado pela Justiça dos Estados Unidos.
velha sem educação, pensa que é artista. mas o público já não a conhecia? não assisti, sabendo que seria uma indecência.
A narrativa infantil, desse fã da Madonna, incorpora a ignorância e a pretenção, sua estupidez é somente excedida por sua ignorância e obtusidade. mas como sabemos os estúpidos gostam de sofrer.
O discípulo Espertinho pergunta: A estupidez é pecado?
O Mestre da Estupidez responde: Sem estupidez, sem pecado.
Nessa briga toda, torço pela briga!