O Ministério Público do Trabalho da Bahia (MPTBA) investiga a fábrica da BYD em Camaçari (BA), depois de denúncias de agressões físicas a trabalhadores.
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A acusação destaca situações que envolvem principalmente operários chineses contratados por empresas terceirizadas para a construção da planta.
De acordo com reportagem da Agência Pública, trabalhadores estrangeiros enfrentam jornadas de até 12 horas diárias, todos os dias da semana.
Empresa da BYD não disponibiliza equipamentos de proteção
Além disso, a empresa não disponibiliza aos trabalhadores os equipamentos de proteção individual (EPIs) adequados. Em alguns casos, funcionários foram vistos bebendo água diretamente de poças, em razão de falta de acesso à água potável.
Ainda segundo a agência de notícias, as agressões incluem socos e pontapés nos operários. Ademais, as condições de alojamento foram descritas como precárias, com espaços mal iluminados e sujos.
A construção da fábrica da BYD em Camaçari foi celebrada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em janeiro, o petista se reuniu com executivos da montadora para comemorar o projeto. Os chineses chegaram a presentear um carro ao governo brasileiro. Nas redes sociais, Lula comemorou a criação de 10 mil postos de trabalho e R$ 3 bilhões de investimentos.
MPTBA abriu um inquérito para apurar as denúncias
Ao portal UOL, o MPT-BA confirmou que abriu um inquérito para apurar as denúncias. O órgão ainda afirma que realizou uma inspeção no local em 11 de novembro, com a presença de um procurador e da Polícia Federal (PF).
De acordo com o procurador Bernardo Guimarães, “as informações colhidas até o momento apontam para a necessidade de correção de procedimentos relativos ao meio ambiente de trabalho”. O objetivo é garantir a saúde e a segurança dos empregados.
Em resposta às denúncias, montadora chinesa emitiu a seguinte nota ao portal UOL:
“A BYD recebeu com repúdio as imagens relacionadas ao tratamento dado por profissionais de empresas terceirizadas aos trabalhadores na construção da fábrica de Camaçari (BA). A empresa determinou que os agressores sejam afastados e proibidos de ingressar na unidade, exigindo das empresas providências urgentes para garantir que tal atitude jamais se repita. A montadora reforça seu acolhimento aos envolvidos, que já receberam todo o suporte necessário e seguem trabalhando na fábrica.
O Ministério Público do Trabalho apontou a necessidade de ajustes pontuais na operação. Identificamos as inconformidades em relação aos trabalhadores em Camaçari e exigimos que as prestadoras de serviços responsáveis pelas obras ajam imediatamente. Estamos acompanhando as melhorias de perto e priorizando o bem-estar de todos.
A BYD está implantando um reforço em sua fiscalização da obra para assegurar o cumprimento da legislação e o respeito a todos os profissionais que nela atuam. A companhia opera há 10 anos no Brasil, sempre seguindo rigorosamente as leis locais e mantendo o compromisso com a ética e o respeito. Com um investimento de R$ 5,5 bilhões, a fábrica de Camaçari representa um marco estratégico e tem potencial para gerar mais de 20 mil empregos diretos e indiretos.”
A propósito, e os Trabalhadores Baianos Lulistas não foram contratados? Tiveram que importar Trabalhadores, por quê? Para esses Comunas NÃO precisa pagar FGTS, INSS…?! Expliquem isso aí Petralhas
Essa Fábrica Lulista não vai ser taxada como explorador do trabalho análogo a escravidão? Devem estar importando da China os métodos de trabalho, só falta importar também os valores dos salários, dessa forma eles conseguem economizar e abaixar ainda mais o preço dessa porcaria elétrica
A China faz isto na África há décadas.
Além de não empregar o povo local e levar chineses para trabalhar onde quer que seja pelo mundo, mau tratam.
Eu não vou comprar nenhuma fubica dessa fábrica.