Os familiares de duas mulheres que estavam a bordo do helicóptero que sumiu em 31 de dezembro, em São Paulo, fizeram uma “vaquinha” para recrutar mateiros.
O objetivo da contratação é fazer as buscas por terra, para reforçar os trabalhos da Força Aérea Brasileira (FAB), que sobrevoa uma área de 5 mil km²; do Comando de Aviação da Polícia Militar (PM); e do Serviço Aerotático (SAT) da Polícia Civil.
As buscas chegaram em seu quinto dia, nesta sexta-feira, 5. A aeronave decolou do Campo de Marte, na zona norte de São Paulo, com destino a Ilhabela, litoral norte do Estado. Contudo, não chegou ao local.
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O helicóptero foi localizado pela última vez no radar por volta de 15h20 do dia 31 de dezembro. Havia três passageiros: Raphael Torres, de 41 anos, Luciana Marley Rodzewics Santos, de 46 anos, a filha de Luciana, Letícia Ayumi Rodzewics Sakumoto, de 20 anos, além do piloto, Cassiano Tete Teodoro.
A irmã de Luciana e tia de Letícia, Silvia Santos, de 43 anos, disse nesta sexta-feira que o pai e o namorado da sobrinha estão na região de Salesópolis desde a quinta-feira 4. Ali buscam mateiros especializados em vegetação fechada, com o fim de encontrar as vítimas e a aeronave.
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Segundo o site Metrópoles, a “vaquinha” foi temporariamente suspensa pela plataforma on-line, porque a família não havia especificado de que maneira o dinheiro seria utilizado. A família busca reestabelecer a “vaquinha”.
Conforme Silvia, o pai de Letícia ainda não encontrou quem pudesse realizar a incursão na mata fechada. A família também ainda não sabe quantos mateiros seriam necessários nem as despesas do serviço.
Busca de helicóptero já completou 32 horas
A procura ocorre entre os municípios de Salesópolis, Natividade da Serra e Caraguatatuba, na Serra do Mar. De acordo com a FAB, já foram 32 horas de sobrevoos em uma área de 5 mil km². Ainda não há sinais da localização do helicóptero.
Nesta quinta-feira, o Corpo de Bombeiros informou que suas equipes estão prontas para fazer buscas por terra, mas isso só poderá ocorrer quando houver possíveis coordenadas da localização da aeronave.
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Em virtude das más condições climáticas, as buscas nesta sexta-feira estão mais lentas. Segundo a Defesa Civil, as imagens de satélite e os radares meteorológicos mostraram bastante nebulosidade nas áreas de serra do Vale do Paraíba, o que dificulta voos baixos de pequenas aeronaves.
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