A família do sargento Roger Dias da Cunha, de 29 anos, morto durante perseguição policial, decidiu, nesta segunda-feira, 8, doar os órgãos do militar.
A decisão foi tomada pela mulher do policial, Ana Clara, que comunicou aos médicos do Hospital do Pronto Socorro e também ao comando da Polícia Militar.
A morte do sargento foi confirmada pelo Hospital João 23 no início da noite de domingo 7.
O policial estava internado desde a noite de sexta-feira 5, quando foi baleado com dois tiros na cabeça, durante uma perseguição a dois homens que roubaram um carro, no bairro Aarão Reis, na região norte de Belo Horizonte.
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No domingo 7, a Polícia Militar de Minas Gerais (PM-MG), informou a morte de Cunha.
Nesta segunda-feira, 8, o corpo do policial foi levado para o Instituto Médico-Legal (IML) da capital mineira. A expectativa é que ele seja sepultado na terça-feira 9, no Cemitério Bosque da Esperança, na região norte de BH.
Sargento da PM
Na noite de sexta-feira 5, Cunha e outros policiais perseguiam dois bandidos que roubaram um veículo. Segundo a PM, Welbert Souza Fagundes, de 25 anos, e Giovanni Faria de Carvalho, de 33 anos, perderam o controle da direção do veículo e bateram o carro em um meio-fio.
Os dois fugiram correndo. Cunha chegou a se aproximar de um dos criminosos e deu ordem para que parasse e se deitasse.
De repente, Fagundes virou-se, sacou um revólver e atirou rapidamente contra Cunha, atingindo na cabeça duas vezes.
Um sargento da Polícia Militar de Minas Gerais foi baleado na cabeça durante uma perseguição e está em estado gravíssimo no hospital. Ele tem uma filha recém-nascida.
— Eduardo Ribeiro (@eduribeironovo) January 6, 2024
O autor do disparo é mais um dos beneficiados pelo indulto de Natal que não retornou à prisão. pic.twitter.com/8IQcmw6qGt
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O sargento foi internado em estado grave no Hospital João 23, no centro de Belo Horizonte. Ele teve a morte confirmada no início da noite de domingo.
Fagundes foi baleado na perna e está internado no Hospital Risoleta Neves sob escolta policial.
No domingo 7, a Justiça de Minas Gerais converteu a prisão dos dois criminosos em preventiva. Fagundes usufruía o benefício de saída temporária e deveria ter voltado para a penitenciária no dia 23 de dezembro.
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