A paralisação dos ferroviários da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) foi encerrada na tarde desta terça-feira, 24, depois de um acordo firmado com Alexandre Baldy, secretário de transportes metropolitanos de São Paulo. A categoria tinha cruzado os braços desde a meia noite, em protesto ao pedido de reajuste salarial que havia sido negado. As linhas 11-Coral, 12-Safira e 13-Jade, que atendem cerca de 560 mil passageiros, voltaram a operar normalmente, desde às 19h.
Leia também: “China faz aporte milionário em sindicatos brasileiros”
O Sindicato dos Trabalhadores das Empresas Ferroviárias da Zona Central do Brasil pedia a reposição salarial ante a inflação referente aos anos de 2020 (4%) e 2021 (6%). A proposta inicial do governo era repor o valor em 10 vezes a partir de fevereiro de 2022, o que foi recusado. Os grevistas só aceitaram voltar à operação, quando o governo propôs o pagamento em cinco parcelas a partir de outubro e se comprometeu a revisar as demissões de dez funcionários da CPTM, realizadas no dia de hoje, por eles impedirem outros funcionários de trabalharem normalmente.